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O que é vaidade?
Patrícia

“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” Eclesiastes 1.2

Vulgata Latina
1.2 vanitas vanitatum dixit Ecclesiastes vanitas vanitatum omnia vanitas

American Standard Version
1.2 Vanity of vanities, saith the Preacher; vanity of vanities, all is vanity

Do hebraico 'hebel': vaidade. Algo efêmero, inútil e vazio. Este é o entendimento bíblico a respeito da vaidade.“Vaidade de vaidades” é expressão superlativa: algo muito efêmero, muito inútil, muito vazio. Refere-se a coisas concretas ou abstratas. Em resumo, o autor de Eclesiastes expressa que não importa o modo como se vive, ou as riquezas acumuladas, a fama, a sabedoria, a inteligência: o fim do ser humano é a morte. O contexto social em que o Livro foi escrito era de prosperidade, tempo de excessos materiais.

1.2,3: “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?”

(Todo capítulo 2 dá exemplo do que é vaidade)

2.1 “Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.”
2.11 “E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.”
2.15 “Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade.”
2.17 “Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.”
2.19 “E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.”
2.21 “Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é vaidade e grande mal.”
2.23 “Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade.”
2.26 “Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.”

3.19 “Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.”

4.4 “Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito.”
4.7,8 “Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol. Há um que é só, e não tem ninguém, nem tampouco filho nem irmão; e contudo não cessa do seu trabalho, e também seus olhos não se satisfazem com riqueza; nem diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isto é vaidade e enfadonha ocupação.”
4.14-16 “Porque um sai do cárcere para reinar; enquanto outro, que nasceu em seu reino, torna-se pobre. Vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que ficará no seu lugar. Não tem fim todo o povo que foi antes dele; tampouco os que lhe sucederem se alegrarão dele. Na verdade que também isto é vaidade e aflição de espírito.”

5.7 “Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus.”
5.10 “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.”

6.1,2 “Há um mal que tenho visto debaixo do sol, e é mui freqüente entre os homens:
Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade.”
6.9 “Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito.”
6.11,12 “Na verdade que há muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de melhor?
Pois, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de vaidade, os quais gasta como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol?”


7.6 “Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso do tolo; também isto é vaidade.”
7.15 “Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.” (Salomão reconhece que sua existência é passageira e inútil, apesar de tudo que fez e de quem é).

8.10 “Assim também vi os ímpios, quando os sepultavam; e eles entravam, e saíam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade, em que assim fizeram; também isso é vaidade.”
8.14 “Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo que também isto é vaidade.”


9.9 “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.”

11.8-10 “Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade. Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.”


12.8 “Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.”
12.13,14 “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.”

Salomão conclui o texto com a mesma ideia exposta em seu início: toda a existência humana é passageira. A única coisa importante, a finalidade última de tudo é temer a Deus e obedecer suas ordenanças. Isso não é passageiro, não é vão. É o que permanece.


Biografia:
Sou cristã, escritora e curitibana. Formada em Letras, com diversos cursos teológicos. Vamos trocar ideias e aproveitar as palavras para expressar as maravilhas da vida.
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