Filosófica
Nas águas do espírito,
A lágrima mistura-se a nós,
A fim de que possamos perceber
Que tudo terminou
Subvertendo
O destino honrado de uma mente
Perdida, lágrima legítima:
Porém
Levada a se tornar um absurdo,
Não corrige o curso lentamente
À chuva sobre o infinito e sem saber,
Ainda, se reserva honestamente
A lagoa azul.
Só entenderia
Por si só, a certa relutância em notar
Um dia especial,
Ou, simplesmente
Sofreria, por medo da esperança
O amor jamais, então, ração para animais;
Ideia (mais ou menos) eloquente,
Racional, fabulosa...
É, entretanto, o amor, jamais realizado;
Constitui
Quimera imerecida,
Encoberta
Pela posse convicta do sonho.
Então é que sorri,
Até não mais poder
(Qualquer comprovação); confabulando
Com as onças que habitam em seu quarto,
Olhando,
Neutras,
O convívio da ração...
Ideias catastróficas na casa
Milenar, todo dia, uma certeza,
Em certo grau, sesquipedal, o coração.
Um tempo de aventuras, descortina
Sem alívio,
Mais onças que ideias
Complexas,
Mais habilidade de viver
Que parte exterior;
Completamente explicando, sem dúvida, ideias
Perplexas para aprender a sublimar
A lástima do mundo e o maior lucro
Do passado, vontade desbotada
No tempo, ou simples pretensão de prosseguir
(Com sua exuberância).
Desvairada
A tradução na linguagem e pouco sabe de si,
Ideia, nem se pode argumentar,
Consiga convencer-se que tem plena
Consciência de homem pelo homem
Bem-vindo;
Nunca se mostrou acidental
A sua trajetória de tornado
Desdenhando colher filosofias
Modernas dentro dos desertos.
Que sob o sol
Completo restará inseparável
Objeto, a cobrir uma só fácil
Façanha: gruda no sapato e cheira mal
Aquilo que ideias são.
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