Não sei o que acontecerá comigo,
Não sei o que mim levou a fazer isso,
Algum demônio mim incentivou?
Levando me a criar essa terrível dor?
Era noite e era tão escura,
Mesmo assim não tive medo da ternura,
Sentir me mais forte e mais sombrio,
Vale me lembra não estava bêbado mais sóbrio,
Peguei me olhando a sua beleza,
Preciando me contanta gentileza,
Eu não parava de fitala,
A mulher, a namorada, a minha eterna amada,
O meu problema, o unico,
Era ser possessivo? ou não?
Mais da minha perturbação,
Vinha a horrenda imaginação,
Não podia me controlar, já mais,
E desse triste fim, mim decidir,
Dessa decisão sem pingo de compaixão,
Que mim veio do coração, ate então,
Vir seus olhos ser espantar,
Vise seus lábios tremerem, sem falar,
E rubroso líquido, se deslizava,
Por seu vestido, querido que manchada estava,
Os seus olhos já sem vida,
Já indo na sua triste partida,
Nessa densa e tensa cena,
O seu lindo corpo rígido estava,
De hoje, nunca mais fui o mesmo,
Estou fadado a vaga pela longa solidão,
Sem ter um brasão e nem uma mão,
Que mim guiasse ou tirasse dessa tempestuosa escuridão,
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