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Jovem, jovem burguês
Alan Daniel de Brito Mello

Jovem, jovem burguês
A mente vazia, a vela se apaga
Diagnóstico imperfeito da precisão
Torna-se um reduto de poeira, suja e feia
Poesia notória na sua construção. É melhor acreditar!
Olha-se para um lado, nada
Olha-se para o outro, nada
Olha-se para cima, nada
Olha-se para baixo, o chão
O ideal já não supri o real
O não ideal já começa a ser considerado
Nossas verdades evaporam com o vento
E dizem que tudo isso é normal
Família, intocável família
Com suas crenças de proteção
Conservam o que não querem para si
Espalham o terror alheio
Os filhos não obedeçam mais
E os pais dormem tranquilos
Na falsidade do amor
Com os lábios do sabor
No beijo de Judas
Dormem com o inimigo
Se na perspectiva contraditória do saber
A razão mantém o carnaval
E se vejo o futuro a fulgurar no horizonte
O presente me traz obrigações !
O presente me traz obrigações !

Há a opinião dos sábios
Há o conselho dos amigos
Há a benção da mãe
Há a repreensão do pai
Trilhamos o caminho a prosseguir
Prosseguimos o destino que nos mandar
Mandamos nas escolhas a seguir
E seguimos linearmente para não cansar
Nessas próximas quatro linhas, vos escreve o poeta
Proximidade com o leitor, formalidade que julgam respeito
Na verdade não falo assim, mas escrevo assim
Segunda pessoa do plural, que merda!
Na angústia nota-se o sinal de interrogação, não?
Vivemos ou sobrevivemos?
O desamparo nos ampara naquele momento de solidão
Em certas circunstâncias quero ser encontrado
Já em outros não!
Observam-nos até naquela situação na qual necessitamos de privacidade
Não olhe bruscamente para o lado, senão irá machucar o olho
Fixamente designa algo para a sua história
Construa seu próprio ideal
Julgue a si mesmo, e não aos outros
O mundo faliu, já era!
Haverá outro com certeza
Melhor? Não tanta certeza assim
Mas não considere esse escrito
Porque aqui é apenas uma visão individualizada
De um jovem Burguês na contramão


Biografia:
Nome? Alan Daniel de Brito Mello. Profissão? Professor, Poeta e Filósofo. Paixões? As não vividas. Decepções? As que vivi. Uma mulher? Um enigma. Nacionalidade? Brasileiro no sangue, na carne e no coração. Time de Futebol? Brasileiro Corinthiano. Uma Cidade? São paulo. Um Estado? Rio de Janeiro. Um Poeta? Vinicius de Moraes. Um filósofo? Haaa, são tantos. Mas não posso citar apenas um, então lhes digo: Nietzsche e Immanuel Kant. Um sonho? A mudança de tudo que conhecemos como certo. Uma mensagem final? Adeus!!!
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