coniventes
a um tempão
com a dor
dos pobres
e errantes.
- muitos talvez
primos e parentes -,
esbarramos
nossas pisadas
em mundos encantados,
longe, bem longe
da terra de casas,
feitas de amarras,
consideradas
por nós imundas,
vagas e tortas,
penduradas como
que em ganchos
em morros
assimétricos
e rente ao pó
dos reprimidos.
somos como
gafanhotos
que devoram
a vida alheia,
vândalos
de nós mesmos
e do mundo,
quando somente
por pena,
comiseração,
para ser bentos,
nos redimir...
ou por sermos
fiéis
de casca grossa
nas missas
de finais de semana,
nos esticamos
à repartir
o nosso pão.
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