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Falha No Sistema
Falha no Sistema
Fábio Henrique Dias de Oliveira

Resumo:
Uma poesia que satirisa o universo virtual, em meio a se infiltrar em todos os sitemas dos leitores que acessam este site. Em forma poética e lírica.

Cumprimento-te caro leitor!
Que com os olhos ardentes,
Umidos, avermelhados e cheios de amor
Devoram as linhas deste argumento.
Compete a ti julgar!
As palavras que compõem
Os versos que contaminam o teu lar.
Em que estado ou país,
O teu corpo se põe e a sua raiz?
Portanto delire ou odeie!
Toda esta intriga amarga,
Contraditória e sem lei.
Cujo a resposta para tudo retarda.
Leia-me...
Antes que a página aspire,
Por este espaço virtual!
Ou me delete e me retire,
Com toda a estática fatal.
Sou eu, o fora da lei, um vírus!
Que invade o seu sistema...
Se processando entre delírios,
Desestabilizando todo o esquema,
Sem espaço em disco.
Comando o diretório,
Frente ao prompt digito, o risco...
Fundindo componentes e tão derrepente
Os levo ao velório.
Este poema esta corrompido,
Descolorindo o monitor.
Reseta-me agora!
Antes que carregue mais circuitos de dor.
Destes eletrônicos versos me arasste,
Que para a quarentena
Me destina o avaste!
Oh, pura poesia digitalizada!
Contendo dados tão confusos,
Que neste disco rígido,
Esta armazenada.
Envadindo espaços como um intruso.
Assim a ventoinha não suporta resfriar.
No entanto agora sem exitar,
De um enter para me deletar...
Delete...
Delete...
Delete...
Dele...
Del...
Del...
...Falha no sistema...
...Falha no... sistema...
...Falha...
...no... sist... ema...
...Falha no sistema...




   



Biografia:
Fábio Henrique Dias de Oliveira Psedonimo. Fábio Diaz Nascido em 07 de novembro de 1976 Na cidade de Londrina no Estado do Paraná. Filho de mãe paranaense e pai nordestino. Cresceu sem a presença do pai, sendo criado somente pela mãe. E conviveu com a religiaõ crista. Desde cedo, se perguntava sobre a vida, as desiguadades, as guerras e porque Deus sempre estava ausente, presente apenas nas adorações e fanatismo dos fiés. Mesmo assim, sentia um temor imenso em relação a questionar os projetos da existência. Mas a dor fora maior e começou a questionar cada vez mais, em forma de fúria poética, desde os 14 anos de idade. Até hoje, onde cultiva poesias e versos, em todos os sentimos da natureza humana.
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