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A imprensa chega para levantar questões sobre o caminhão que explodiu. Com esse acontecimento, as pessoas passam a temer os mutantes de Turrinha, principalmente Thock e Marinho. Mas Thock havia se tornado muito poderoso em poderes anormais e poderes no dinheiro. Com seus poderes anormais, ganhou respeito e controle no tráfico de drogas usando uma boa parte do lucro em sua própria proteção para não ser incomodado pela justiça. Juízes e Desembargadores recebiam propina para deixar o povo de Turrinha em paz. Por ordem Federal, pesquisadores não podiam entrar em Turrinha por motivo nenhum. Thock se tornou um poderoso traficante e com a notícia da vitória sobre o grupo Anti-Thock ganhou respeito da criminalidade que passou a crescer, visto que tinham a proteção de Thock e Marinho. Embora muitos bandidos não concordassem com o domínio de Thock, precisavam aceitar, pois eram poderosos e os protegiam. Aquele que vacilasse ali, Thock matava pessoalmente pra mostrar que a Lei que impera ali é a dele.
Com o Poder do tráfico de drogas e armas a Polícia enfraqueceu. Thock conseguiu muitos armamentos pesados e a Polícia não passava de fuzil e pistolas. Não dava para enfrentar a grande quadrilha de Thock e mesmo que pudessem, não iria fazer pelo baixo salário e estrutura contra o crime que possuíam. Com a propina recebida de Thock, seus salários melhoravam e o deixavam impune apenas fazendo prisões de ladrões baratos. Por outro lado, a população de toda a Bem-te-vi sofria com a violência que se expandiu pela cidade. A imprensa cobrava a pedido da população, mas aqueles dentre a população que cobravam, permanecia no anonimato. Já a imprensa tomava cuidado com a cobrança para não sofrer as consequências das represálias de Thock.
Longe dali, um grupo de pessoas começavam a se formar para liderar uma equipe capaz de derrubar a dinastia Thock. Essas pessoas eram policiais, ex-policiais, soldados, ex-soldados, lutadores, militantes e várias pessoas interessadas na liberdade do povo de Ben-te-vi e era liderada por Raul Peixoto, ex-soldado do Exército. Raul tinha seu representante, Mário de Sata Essa comunidade recebeu o nome de "Força Negra" e se esforçavam ao máximo para permanecerem secretos até o dia em que estivessem prontos e com armas e guerrilheiros suficientes para enfrentar a força de Thock. Para isso, também precisavam achar Daniel. Depois da luta contra Thock, ficou provado que ele não era um deles. Então, esse seria um forte aliado na "Força Negra". O problema é que Daniel não estava interessado em outra luta contra Thock e seus comparsas, por isso mesmo, nem queria ser encontrado e muito menos sabia da existência dessa comunidade, assim como Thock também não sabia, afinal, como já foi dito, era uma comunidade secreta até o dia em que enfrentassem Thock e seu bando.
Sendo assim, Thock não era o único nas buscas por Daniel, a "Força Negra" também estava a sua procura. Thock o queria morto. A Força Negra o queria como aliado.
Enquanto Thock assumia o comando de tudo em Bem-Te-Vi, designava buscas por Daniel. Mesmo já fazendo mais de um ano do confronto entre os dois, Thock buscava qualquer informação que levasse à Daniel. Para Thock, não seria tão difícil achá-lo, afinal não é comum um mutante com super-poderes andando por aí. Mas acontece que já fazia mais de um ano e nem sinal dele. Como Thock queria cegamente vingança contra Daniel por tentar matá-lo, intensificou as buscas fazendo contato com todos os criminosos dentro e fora do Pará por cidades vizinhas seguindo cada vez mais longe.
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