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MARCOS 11 NOVEL GAY
DE PAULO FOG
ricardo fog

Resumo:
555

Ali na rua, Fabiana agarra Lurdes e a beija, Lurdes aceita e participa do momento com certa empolgação.
- Por que fez isso?
- Isso o quê, além do mais Fabiana foi você que me beijou.
- Não posso.
- Bem se não pode, por que me beijou?
- Droga tava tudo indo muito bem.
- Olhe, vamos ser francas, sei que é garota de programa.
- O Marcos que te contou?
- Para , eu sei, também já fui uma.
- Sério?
- Fabiana, desde o inicio eu sinto que você se meteu em uma grande enrascada, se quiser desabafar.
- Melhor né?
- Se é não sei, saberemos depois.
Fabiana senta em uma mureta de uma clinica pet e Lurdes ao lado.
- Por favor só não me julgue.
- Jamais cara eu ja tive que fazer tantas loucuras.
- Bem é que o filho não é do Marcos.
- Vamos começar pela verdade, você não está grávida?
- Eu estou.
- Tudo bem.
- É que minha situação é bem mais complexa, entende.
- Se me contar.
- Tá. Lurdes ouve a tudo que Fabiana lhe conta e quase 1 hora depois ela olha com outro sentimento para a outra ali.
- Meu, se eu fui louca, tu és a rainha das loucas.
- Eu sei, isso esta me matando.
- Quando você pretende contar?
- Eu só preciso da grana.
Lurdes levanta anda um pouco e retorna a colega.
- E se eu te ajudar?
- Faria isso depois de tudo?
- Vamos, tenho uma idéia.
Bruno levanta da cama e olha para Marcos ali nú adormecido, toma um banho, coloca as roupas e beija a Marcos que acorda.
- Para onde você está indo?
- Tenho trabalho esqueceu?
- Tá tudo bem, você me leva?
- Claro.
Eles saem do motel e Bruno deixa Marcos em casa e segue para a sua, Adélia na cozinha prepara o café, ele deixa o carro frente a casa e fica pálido ao ver André ali em sua frente ao portão de braços cruzados.
- Bom dia.
- Bom dia.
- Vamos conversar?
- Claro, para isso estou aqui.
- Tudo bem entra.
- Obrigado.
Eles cumprimentam Adélia e seguem para a varanda dos fundos onde se olham, nisso Bruno vê Gustavo passar para a cozinha.
- Vamos para o quarto?
- Beleza.
Mais cumprimentos a Gustavo e eles entram no quarto, Bruno fecha a porta e André o agarra, beijando-o com extrema ganancia.
- Céus, cara, o que foi isso?
- O único jeito de você entender que eu te quero.
- Como assim André?
- Cara eu te quero.
- Mais você me viu sair com o Marcos.
- E odiei, quase avancei nele, Bruno eu estou realmente afim de ficar com você.
- Calma, esta tudo muito novo.
- Por que calma?
- De novo, você me viu, eu e o Marcos.
- E daí?
- Cara, eu acho que a gente tem um futuro.
- Não acredito.
- Tudo bem André, o Marcos aprontou e muito feio, mais não posso negar, eu o amo.
- Não é amor.
- Como você sabe?
- Por que eu sei.
- Muito vago.
- Prove.
- Provar o quê?
- Me deixe te abraçar.
- Isso só vai nos fazer mal.
- Não interessa deixa eu te abraçar.
Bruno olha para ele com tanta incerteza mais acaba por ceder, André o agarra e ele sente correntes elétricas passar pelo seu corpo quase igual ao que sente com Marcos.
- Para.
- Não eu tenho que provar.
- Por favor.
André joga Bruno na cama e o beijo mais que ardente se torna o principio para os amassos mais intensos, Bruno se perde da realidade e se entrega por completo aquela experiência um tanto nova para ele.
- Pai, tudo bem ai?
- Sim meu filho ja vou sair.
Rapidamente eles arrumam as roupas, Bruno alisa o lençol e abre a porta.
- Oi.
- Ah filho, estavamos resolvendo uma questão do trabalho.
- Certo só que eu preciso me trocar, tenho escola, esqueceu?
- Verdade filho, vamos André tomar um café e eu vou levar o Gustavo para a aula.
- Tudo bem, então fica acertado como você disse?
- Tá.
- Tchau.
- Tchau.
André sai e Gustavo olha para o pai
- Pai vai logo tomar seu café com seu colega de trabalho.
- Sim eu vou.
André recusa o café e Bruno o leva até a frente onde o homem o abraça se despede e entra no carro.
De volta na casa, Adélia diz que vai acompanhar Lurdes de volta a BH e ficará por lá por uns 10 dias.
- Tudo bem tia, mais aconteceu algo?
- Nada, só problema ainda do falecido Jurandir.
- Pois é tia, a senhora quase não fala dele.
- Não há muito o que falar.
- Mais tia eu me esqueci, ele morreu de quê mesmo?
- Sei lá, acho que foi causa natural.
Adélia responde de forma rispida, Gustavo nota aquilo e termina o café.
- Vamos pai?
- Sim meu filho.
- Vai querer carona tia?
- Não Bruno pode trabalhar tranquilo, eu e Lurdes vamos de táxi.
- Tudo bem.
André segue para sua casa, onde toma banho e já de roupas limpas, toma o café junto de seu pai que lê o jornal sem proferir qualquer palavra.
Terminado o café ele sai se despedindo.
- Bom trabalho, ah, já ia esquecendo a Sofia ligou.
- O que ela quer?
- O que mais além de dinheiro.
- Vou mandar alguma coisa no final de semana.
- Certo bom samaritano.
- Tchau.
André sai e Marcelo olha para a porta, termina o ultimo gole e sai da mesa.
Na sala pega o telefone e faz uma ligação.
- Sim, vai mesmo, tudo certo, só espero que não dê usado, conte com o meu apoio lá qualquer coisa faça a limpeza completa, sim, adeus.
Ele desliga e segue para o jardim onde tem um minúsculo lago artificial com várias piranhas, logo a empregada lhe traz uma vasilha e ele joga pedaços de carne crua ali.
- A vida é igual este aquário, muito mortal porém tem seus encantos.

09102017 -----------------------------------


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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