CAPITULO 3
Bruno acorda ainda em efeito ressaca, olha ao redor, não é o seu quarto, senta na cama tenta se lembrar da noite e nada até sentir o aroma inebriante do café, levanta só ai se dá conta que esta nú.
- Meu Deus o que fiz e com quem?
Vai até uma poltrona de couro vermelho recolhe suas roupas e entra no banheiro logo saindo vestido anda pelo corredor e na cozinha encontra Marcos em boxer preta avental com morangos de estampa, as pernas formando 4 enquanto termina de cortar as fatias de pão.
- Ja acordou hein?
- Marcos, nossa cara não me lembro que parei aqui.
- Sim, paramos é meu apartamento.
- Seu?
- Sim.
- Cara bebi demais.
- Olhe pode ficar tranquilo eu não vou te cobrar.
- Cobrar o quê?
- Aliança.
- Céus.
Marcos ri olhando para Bruno que ainda esta meio ou bem deslocado.
- Então você é desses?
- Como assim desses?
- Que toma uns tragos, sai com o cara, transa e no outro dia se esquece.
- Não é bem assim.
- Então como é, vai senta ai.
Bruno senta e serve de café, come pão com geléia e toma por ultimo leite morno sem açucar.
- Nossa você é bem diferente.
- Como assim?
- O primeiro cara que toma leite puro após tomar café.
- Pois é, hábito de criança.
- Bom, muito bom.
- Você acha?
- Sim. Marcelo olha com certa curiosidade ao homem ali na sua, todo despenteado e um sorriso tanto acatado ás vezes.
- O que será de mim.
- O que disse?
- Nada, somente lhe servi de objeto de anseio sexual.
- Não é bem assim, eu tenho sentimentos.
- Diz logo que vai sair por aquela porta sem nem ao menos um beijo de despedida.
Marcelo diz em tom sarrista e logo cai na gargalhada causando um certo desconforto em Bruno.
- Seu bobo.
Bruno termina o café, Marcos traz alguns produtos e passa creme de pentear nos cabelos de Bruno depois o escova deixando-o mais apresentável.
- Agora vamos para sua casa.
- Por quê?
- Se esqueceu, hoje começa seu trabalho no escritório.
- Meu Deus, é mesmo.
- Vamos já chamei um táxi.
- Vai comigo?
- Sim, também tenho negócios por lá perto.
- Que bom.
Marcos olha para Bruno totalmente solto do momento que viveram ali.
- Cara você é um tipo bem peculiar.
- Por que diz isto.
- Gosto de ti.
- Também gosto de você.
O carro segue até a casa da tia onde Bruno se troca em velocidade acelerada e logo retorna ao veiculo.
Frente ao escritório Bruno se despde de Marcos que só ai lhe entrega a carteira e o celular dele.
- Muito obrigado.
- Pelo quê?
- Por me fazer companhia.
- Tá certo.
- Tchau.
- Tchau.
Bruno entra no escritório e pelo relógio na parede chegara 2 minutos ainda a vencer.
- Vera.
- Bom dia.
- Meu que loucura.
- O que houve?
- Você nem imagina.
- O quê me diz?
- Acabei de vir de um lugar de onde eu não sei.
- Rapaz tu esta vivendo a vida hein.
- Pois é.
- Com certeza tua dama deve ter ficado feliz.
- Vera.
- Só quis dizer. Risos.
Logo Bruno segue para a sala de Olavo que já chegara a mais de 1 hora.
- Bom dia tio.
- Bom dia Bruno, bem vou logo te dizendo, a partir de amanhã você entra ás 9 da manhã.
- Ás 9?
- Sim e com isso você sairá ás 4 da tarde.
- Tudo bem.
- Só mais uma coisa.
- Sim tio.
- Evite papos com esse pessoal e olhe a todos como profissionais.
- Sim dr.
- Bem você vai hoje ficar com o Pietro ele vai te dizer o que fazer.
- Sim dr.
Bruno sai dali e segue para a sala de Pietro, estágiario e este lhe passa alguns documentos que tem de ser arquivados.
- Olhe cara foi o que o dr Olavo deixou para o sr.
- Tudo bem Pietro, vou fazer estou acostumado a trabalhar.
Pietro retorna a sua mesa em suas atividades mais sempre olhando para Bruno que não perde a atenção no trabalho que esta realizando.
04092017 ----------------------------------------------------------------------------------.
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