“Apenas”
Amar...
...como se isto fosse inocentemente uma singularidade, uma divida com os sentimentos, garboso encontro da flor com o espinheiro.
Beijar...
...como se isto fosse singelo, não ardoroso, outras vezes vergonhoso, exatamente isto, o desejo declamado, indeciso, fogo sempre vivo.
Chorar...
...como se isto fosse plausível, honestamente a lágrima caída é um desperdício, é a poesia lírica de um suplício.
Desejar...
...como se isto fosse satisfatório, chamar sem vozes, árduo esculpir de pedras maciças, viajar sozinho, abraçar um retrato longínquo.
Esquecer...
...como se isto fosse melodioso, sangue insistente, dores freqüentes, impenitente, um segredo desbriado, alegria deixada de lado; amor diferente.
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