Pela grade da janela
Vejo a lua, está tão bela
Que chegar a confundi-la;
Com seu sorriso, uma aquarela.
Sua cor e gosto são espalhados
No meu corpo como a luz da lua
Espraia-se por detrás da nuvem
Como quando fazemos amor,
Nosso prazer esconde em nossas almas.
Gosto do gemido infinito
Sussurrado aos ouvidos
Na convulsão de prazer
Na cama que divididos...
Ainda deitados e sorrindo
Em companhia do luar;
Gosto do cintilar de sua pele suada.
Que, reluzindo na imensidade,
Mostra beleza navegada
Na fragata que corta
A maré enluarada, gata.
09/02/2009, 23h45min.
Robério Pereira Barreto
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