Home Care iniciou-se pelo modelo francês em 1951, tendo como motivação: envelhecimento da população, aumento de pacientes crônicos, super lotação hospitalar, custo elevado nas internações. E se verfica também que a recuperação do paciente integrado à família é mais rápido do que em hospitais, afora os riscos de infecções hospitalares.
O interesse principal do profissional é o quanto ele pode colaborar com os problemas que surgem a respeito do trato com as pessoas que necessitam de ajuda e que por razões diversas não conseguem, como as doenças que paralizam os membros superiores e/ou inferiores, doenças terminais, enfim problemas que afetam não só o paciente como a família, que precisa se adaptar às novas situações emergentes.
É bem provável que haja necessidade das pessoas adquirirem hábitos e costumes para que possam estar participando.
É interessante o vínculo que se estabelece profissional-paciente. O local onde se está é o que menos importa. Vale lembrar que os seres humanos são diferentes, não existe receita para atendimento. Nessa área a reciclagem é sempre. Muitas vezes, ainda é preciso ter uma ampla visão, pois nem sempre o problema está no paciente, pode estar em algum elemento da família, como o cuidador, ou ainda em algum profissional que atende o paciente.
Aqui se entenda paciente a pessoa a qual iremos atender.
O sigilo sempre permanece. Aos que atendem a domicílio precisam ficar atentos e detectar quem serão os seus pacientes, pois pode não ser propriamente o doente. Os atendimento são reservados e realizado com o paciente. Pode ocorrer com a concordância do paciente outras pessoas participarem de algum eventual atendimento, se isso também beneficiar o processo.
No enquadre tudo previsa ficar estabelecido. Até mesmo, horário das sessões. O paciente nos espera, evitando o desgaste de estarmos até interferindo quanto a lidar com higiene, alimentação, enfim o básico ao enfermo.
Com atendimentos a domicílio podemos até mesmo nos beneficiar verificando a organização em que vive o paciente, o quanto ele poderá estar organizado externo e interno.
Os profissionais envolvidos em atendimento precisam ter muito bem delineado os critérios. Ter em mente todas as hipóteses que poderão acontecer, num local que é do seu paciente, para que ao mesmo tempo possa passar segurança do seu procedimento e claro postura, qualificação e competência.
Todo profissional seja em qual for sua atuação, teve treinamento durante a graduação. Um pouco de prática nos estágios. É a junção de teoria e prática. O diploma é apenas um fator importante. Mas o mercado de trabalho é quem seleciona. Todo Psicólogo sabe de que para ser um bom profissional, terá antes de mais nada utilizar um de seus instrumentos de trabalho, o equilíbrio próprio.

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