Nossas escolhas determinam o rumo de nossa vida. Creio não haver dúvida alguma nessa afirmação. O que já fomos, o que somos e o que ainda seremos é fruto dos nossos pensamentos, dos nossos projetos e ambições, das nossas necessidades, das nossas vontades, que são determinadas pelas nossas opções, pelas nossas escolhas.
É fato que nem sempre é possível escolher o que seria melhor para nós, pois somos falíveis, e aquilo que escolhemos poderá não ter sido o melhor para aquela ocasião ou aquela situação vivida. Assim como também creio ser impossível escolher sempre o que seria pior. Mas isso a gente só vai ficar sabendo depois dos resultados, não é mesmo?
E o que determina então os fatores para nossas escolhas?
- O momento pelo qual estamos passando, ou,
- Os interesses pelo nosso bem-estar e daqueles que amamos, ou,
- As ambições desmedidas dos seres humanos...!!!
E talvez tivéssemos muitos outros fatores, muitas outras visões a respeito do que nos leva a fazer nossas escolhas.
Sem entrar no mérito sobre qual seria a resposta mais adequada a essa pergunta, gostaria de dizer que concordo serem nossas escolhas os frutos do momento pelo qual estamos passando quando as opções se nos oferecem.
Em muitas situações e em muitos momentos de nossa vida, é extremamente difícil definir-se por algo ou por alguém. Digo isso com toda a certeza pois já me vi muitas vezes perante situações assim. Algumas escolhas que fiz até agora foram as mais acertadas e outras, nem tanto. Mas, sobrevivi a todas elas.
Via de regra nós não sabemos quando vamos ficar frente a frente com esses momentos, ocasião em que chegamos a invocar todo o nosso “feeling” para que tudo saia o mais próximo possível daquilo que esperamos de positivo.
É necessária muita paciência em determinadas situações, pois você vai pensar inúmeras vezes as mesmas coisas e não chegará a conclusão nenhuma. Mas não desista, pois o momento da escolha sempre chega na hora certa, quando aquilo tudo que você pensou já amadureceu o suficiente.
Mas, será que existe alguma regrinha especial para isso?
Será que existe uma maneira de, digamos assim, errar menos nas nossas escolhas?
Existe. Existe sim, e seria “agir com o coração”, ouvir o que ele pode estar lhe dizendo naquele instante de decisão, prestar muita atenção em seu comportamento, no ritmo de suas batidas, que denotam toda a sua emoção, todo o seu “eu”.
Aí meu amigo, você já terá dado um grande passo para que sua escolha obtenha bons resultados. Mas tem uma coisinha por demais importante nisso tudo: não se deixe influenciar pela maneira como os outros pensam, pois aí você não será você. Lembre-se de que você é único e não deixe de sê-lo nesse momento que é só seu.
E depois que tiver decidido, vá em frente e não dê a menor chance para que surja a dúvida, seguida da indefectível e inútil pergunta: “Será que fiz a escolha certa?” E, se chegar à conclusão de que não foi feliz na sua escolha, não se arrependa, pois quando você se decidiu por ela estava convicto de que era a mais apropriada, a mais adequada para aquele momento, para aquele caminho que você se propôs a seguir e tentar acertar.
Faça suas escolhas. Pense muito, pense pouco, pense o suficiente. Mas não deixe de seguir sua melhor intuição, de seguir sua vontade interior.
Solte suas amarras e vá em frente, entregue-se sempre àquilo que escolheu, pois, se não for assim, nada faz sentido.
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