Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Aos escritores, toda a minha afeição
Flora Fernweh

Se não existissem escritores, seríamos seres sem memória, seres sem passado. Temos uma História na Terra porque alguém, em algum dia decidiu que valeria a pena contá-la. Valeria a pena, porque sua alma não era pequena e porque era detentor de uma missão epopeica, predestinada e antiga.

Sem escritores, não teríamos sido brindados com a sensibilidade humana que somente poderia ser traduzida em palavras, sequer teríamos os olhos marejados que um poema de amor nos desperta e jamais teríamos grandes mestres em quem pudéssemos nos espelhar a fim de alcançar o tom sublime dos sentidos com uma caneta e um papel.

Se os escritores abandonassem o nosso mundo, estaríamos na escuridão e carentes da energia literária que o coração humano anseia desde os primórdios, desde que começou a bater com a força vital que o corpo emana e precisa, nutrido de sonhos que somente se pode ler e de inenarráveis experiências cravadas no gesto escrito.

Criadores de tramas, personagens, mistérios e aventuras,
Seres de luz e sombra, de potência e melancolia,

A minha mais sincera expressão é homenageá-los hoje e por toda a minha vida, suas sentenças são precisamente emocionantes, suas orações são na verdade rezas pela esperança humana, e o seu período é para todo o sempre e suas f(r)ases imortais.

Poetas, cronistas, contadores, contistas, biógrafos, articulistas
narradores, pensadores, trovadores, rondelistas, sonetistas
musicistas, resenhistas, cordelistas, roteiristas, enfim… artistas
mas há também os gramáticos e linguistas… sorte que temos humoristas

A vocês, que pensam a vida com palavras, que capturam em frases o encanto de um olhar, que escrevem com a verdade e que lapidam com constância e amor o dom valioso e por vezes incompreendido, o meu mais caro sentimento e a mais desmedida gratidão.


Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. 
Número de vezes que este texto foi lido: 61658


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas Ao calor do incenso Flora Fernweh
Crônicas O problema do professor institucionalizado Flora Fernweh
Crônicas Sobre ser mulher Flora Fernweh
Sonetos Soneto dos dois anos de amor Flora Fernweh
Haicais Ampunheta Flora Fernweh
Crônicas Agora o ano começou Flora Fernweh
Crônicas Considerações sobre o Oscar 2025 Flora Fernweh
Crônicas Meu bloco na rua Flora Fernweh
Haicais Sextante Flora Fernweh
Crônicas Barrada no sex shop Flora Fernweh

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 447.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
PERIGOS DA NOITE 9 - paulo ricardo azmbuja fogaça 62631 Visitas
Jornada pela falha - José Raphael Daher 61932 Visitas
SEM TÍTULO - Essondro Juniel 61927 Visitas
A RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E ARTE, CULTURA E NÃO-CULTURA - ELVAIR GROSSI 61922 Visitas
EVA - Enoc Borges 61906 Visitas
O pensar é dialógico e dialético - ELVAIR GROSSI 61896 Visitas
A SEMIOSE NA SEMIÓTICA DE PEIRCE - ELVAIR GROSSI 61888 Visitas
El efímero paso de la eternidad - Teódulo López Meléndez 61868 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 61867 Visitas
PEQUENA LEOA - fernando barbosa 61861 Visitas

Páginas: Próxima Última