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MX Linux e AntiX: o projeto MEPIS
Vander Roberto

O projeto MEPIS é quem garante a entrega do MX Linux. Esta distribuição Linux é a mais procurada no site Distrowatch. Há uma grande filosofia que unem MEPIS e AntiX. Gregos e americanos estão atrás disto. As metas são:

1.Entregar arquiteturas 32 e 64 bits.

2.Atender leigos(as) chegados(as) ao Linux.

3.Usar interfaces gráficas leves.

4.Fornecer baixo consumo de RAM.

Quando o MEPIS e o AntiX formaram uma equipe tiveram basicamente estas linhas de pensamento e estão colocando em prática. Se vermos o MEPIS em sua filosofia, ele fez basicamente o quê? Pegou o AntiX e deu uma polida entregando 3 interfaces diferentes: Fluxbox, o KDE e o Xfce. Quem usa MX Linux está usando um AntiX mais bonito e com cara de sistema operacional para 2023. Tendo suas bases em Debian, tanto MX Linux como AntiX entregam estabilidade. A garantia do MX Linux 23 estende-se até Junho de 2028. Antes desta data deve sair outras duas versões que serão a 25 e 27 pela lógica que o projeto entrega.

A ideia do AntiX era justamente encontrar um grupo que desse uma cara nova e mais bonita ao sistema sem colocar fim naquilo que já existia. O projeto MEPIS comprou a ideia e agora eles atendem públicos distintos com suas distribuições. Não é fácil entregar este trabalho duro e bem sólido que as duas distribuições fazem. O AntiX deseja manter aquela cara de sistemas dos anos 90 e o MX Linux usa sua base para dar uma cara nova e mais amigável. Posições distintas, ambas beneficiam-se na busca por usuários(as) chegados ao Linux e que desejam coisas que funcionem bem e atendam as necessidades mesmo usando computadores 32 bits.

Há também toda uma estrutura política no AntiX. Eles se declaram antifascistas e acho isto excelente. Não é preciso especular muito para saber que a turma do AntiX também carrega um certo cuidado com o Meio Ambiente ao dar sobrevida para máquinas 32 bits. Toda a ideia do mundo AntiX está focada em atender aquele(a) usuário(a) esquecido(a) por outras distros que entregam mais do mesmo e distantes das necessidades reais do dia a dia. O projeto MEPIS oferta possibilidades reais para uma computação leve e agradável sem exigências da sua máquina. Simples assim.

Os sistemas entregues não são perfeitos precisando de ajustes e mais polimento. Ao tratarmos de sistemas operacionais precisamos ver a filosofia que a equipe de desenvolvimento entrega para quem irá usá-lo. No caso do MX Linux vemos que o pacote Office foi deixado para livre escolha e ser instalado posteriormente assim como um programa para torrent. Compensando isto, há uma loja de aplicativos e programas diferenciada assim como interfaces mais polidas para quem usa um formatador de pen-drive ou tenta gravar a imagem ISO para rodar outro Linux. No fundo, o sistema te dá liberdade não te engessando com pacote Office por padrão.

É sabido que o MX Linux é um Debian mais perfumado e amigável. Ele não te cobrará por não saber fazer atualizações via Terminal pois já tem programa de alerta com interface gráfica para isto. Também não exigirá que você instale ou remova coisas desta forma. O MX Linux tem loja própria e te ensina o caminho para isto de forma simples e prática. Por outro lado, incluir botões de som e brilho na barra do sistema seria interessante. O problema do brilho não ficar configurado e tendo que ser ajustado toda vez que o computador é ligado precisa de atenção. O menu na versão Fluxbox precisa ter a liberdade de ser ampliado de forma simples não sendo tão intuitivo o seu uso. Pode ser que eu não saiba ajustar isto corretamente.

Sugestões ao projeto MEPIS não faltam desde uma distro leve focada para estudantes e com programas próprios e não copiados dos sistemas Debian ou Ubuntu até um polimento ao AntiX que vem com muitas interfaces gráficas minimalistas e bem confuso para usar. O projeto trabalha para captar usuários(as) do Ubuntu e distros baseadas nele entregando algo leve e amigável. Não que esta seja a meta real e sim mostrar que para entrar no mundo Linux não precisa ser necessariamente via Ubuntu, Mint ou Zorin. Existem o MX e o AntiX para isto. Agora precisamos entender quais metas o projeto MEPIS deseja alcançar para 2025 e 2027. Acho difícil um redesenho daquilo que já existe só corrigindo coisas pontuais e dando uma bela polida no AntiX com seus inúmeros programas que fazem a mesma coisa além de definir uma interface gráfica única para o mesmo. Isto são coisas urgentes.

Distribuições Linux estão trabalhando na essência e já definiram suas caras. Veremos mais segurança e talvez um ou outro programa que venha a surgir e possa ser implementado. Quem sabe uma solução inesperada ao gargalo do consumo de RAM em navegadores? Pode ser! O projeto MEPIS poderia pensar nestas questões colocando como meta mais palpável. A linha do minimalismo em Linux cresce e os sistemas precisam entregar coisas mais enxutas e funcionais. Nesta linha, não demorará para vermos o MEPIS trazer algo voltado ao seus usuários e usuárias com o basicão sem perder a produtividade. O século XXI é pegar e usar. Não há mais tempo para que pessoas fiquem quebrando cabeça com coisas como compiliar e difícil instalação. O projeto MEPIS tenta acabar com esta linha de pensamento. A linha é: "Nós trabalhamos e você usa". Eles(as) pedem ajuda dentro do possível com doações assim como qualquer Linux. Ninguém é obrigado(a) mas saiba que ninguém trabalha de graça. Nem relógio! Ops, almoço. Fui.


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