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  Texto selecionado
O Corcel, a Areia e o Vento
José Ernesto Kappel

A véspera de seu início
eu já me encontrava à espera
das esquinas  duvidosas,
rodeado de pós e 
maqueadoras de sonhos.

Era a véspera do meu deserto,
onde  se vive sozinho como arenito,
e se sonha milagres em oásis 
de terra fértil!

E a  vida costuma passar de repente,
mas o corpo alheia sementes,
e a terra encolhe e se expande.

É quando vesga do céu
a primeira colheita dos homens

Sou despovoado
do vento carmelito,
não me herdaram  
terreno fértil,
e
ao contrário,
povoaram-me de grânulos
de pedras erosadas.
 
E você, mesmo de longe,
nunca chegou no tempo certo,
nunca tentou dedar a minha luz,
com o apanágio,
de sua força nata,
com suas mãos de pedras
áticas - igual a uma hebréia
santificada .

Era a vez do meu deserto,
era a véspera de estar sempre
perto de minha solidão.Dois ventos pra lá,
uma tempestade de grãos
pra cá!

É quando tudo fenece,
é quando, no final,
alguém  abre um porta do vento,
e eu fecho a porta de minha vida!

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