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Por que o mundo está mais cruel?
Giulio Romeo

"A vida é bela, mas também pode ser muito cruel e difícil para algumas pessoas. Em algumas situações, por mais extremas e desesperadoras que possam parecer, devemos manter o pulso firme e o equilíbrio mental, pois esta é a melhor maneira de conseguir enxergar a luz no fim do túnel!" - Sigmund Freud

É importante lembrar que a percepção de que o mundo é mais cruel pode ser influenciada por vários fatores, como a exposição frequente a notícias negativas e a sensação de impotência diante de situações difíceis.

É verdade que há vários desafios enfrentados pela sociedade atualmente que podem contribuir para uma sensação de crueldade no mundo. Por exemplo, o aumento da desigualdade econômica, conflitos políticos e militares, crises humanitárias, mudanças climáticas e desastres naturais, entre outros fatores, podem gerar sofrimento e injustiça para muitas pessoas.

Maior exposição à crueldade: Com as perspectivas da mídia social e fácil acessibilidade das notícias, muitas pessoas podem sentir que o mundo é mais cruel simplesmente porque estão mais expostas às histórias de crueldade que antes poderiam passar despercebidas. É compreensível que, às vezes, pareça que a maldade no mundo está amplificada, especialmente quando somos expostos a notícias sobre atos cruéis e violentos.

Desigualdades sociais: A desigualdade econômica e social pode levar a um maior sofrimento para as pessoas que estão em situação de fome, especialmente quando as necessidades básicas, como abrigo, alimentação e assistência médica, são negadas ou limitadas.

Conflitos e guerras: Ainda há conflitos armados em muitas partes do mundo, e esses conflitos podem ser extremamente brutais e cruéis, afetando a vida das pessoas que vivem em áreas de conflito.

Mudanças climáticas: As mudanças climáticas estão causando eventos climáticos extremos, como secas, tempestades e inundações, que podem ter um impacto desproporcional sobre as pessoas mais familiares, como as que vivem em comunidades pobres.

A frequência do planeta está alterada, tudo muito mais denso e não me refiro a frequência de Schumann que tem aumentado nas últimas décadas. Refiro-me ao comportamento desumano e insensível de quase todos, causando muitas dores, perdas e vazios entre muitas pessoas que mal conseguem se lembrar do significado da palavra “Esperança”.

E assim sendo, existem muitas pessoas que não se importam com oito bilhões de corações que necessitam de paz e luz para serem felizes, ou pelo menos alimentarem seus espíritos com esperança, mesmo em meio a turbulências que existem nesse mundo futurista e ao mesmo tempo primitivo em sentimentos.

Atos e atitudes desproporcionais são vistas e presenciadas a cada segundo, com resultados desumanos e indignos dessa dimensão e da natureza humana, que deveria prezar pela sobrevivência e bom convívio com o semelhante.
Pessoas que são mais voltadas para o imediatismo e sem compaixão geralmente têm uma abordagem muito prática para a vida, mas muitas vezes se preocupam menos com o bem-estar dos outros. Elas podem ser bastante focadas em seus próprios objetivos e necessidades imediatas, sem considerar as consequências de suas ações sobre os outros.

Citamos muitos políticos que são a degeneração da humanidade, o descaso, a desinformação, a indiferença e a mentira. Nada fazem para o bem estar, assim como algumas autoridades em diferentes setores e denominações que pensam, vivem e cultuam o egocentrismo, a superioridade, e usam requintes de crueldade, se auto intitulando semideuses ou residentes eternos do Olimpo.

Essas pessoas podem ser percebidas como frias, insensíveis ou egoístas, pois não levam em consideração as emoções e necessidades dos outros. Além disso, elas podem ser muito impulsivas e tomar decisões precipitadas, sem levar em conta as instruções de longo prazo.

É importante ressaltar que nem sempre as pessoas que são mais voltadas ao imediatismo e sem compaixão são necessariamente más ou mal-intencionadas. Alguns podem simplesmente ter dificuldade em entender as emoções dos outros ou em se conectar com as necessidades de outras pessoas.

Promessas, mentiras e a demagogia não devem ser consideradas como pilares da humanidade, pois são práticas que minam a confiança, a verdade e a integridade em nossa sociedade. Essas práticas não provocaram a construção de uma comunidade justa e livre, e podem ter consequências negativas para a democracia, o bem-estar social e a estabilidade política.

A mentira e a desinformação podem ser usadas para manipular as pessoas e influenciar decisões importantes, levando a resultados prejudiciais e ineficazes. As notícias falsas também podem levar a conflitos sociais, reconhecimento e preconceito, bem como a confiança dos meios de comunicação e dos políticos.

A demagogia, por sua vez, é a manipulação das emoções das pessoas para obter poder político ou outros objetivos pessoais. Isso pode ser feito através da exploração de medos, preconceitos e emoções das pessoas, sem levar em conta o bem-estar da sociedade como um todo. A demagogia pode levar a políticas que favorecem um grupo específico de pessoas em detrimento de outros e fortalecer as instituições democráticas.

Promessas não cumpridas, falácias, desumanidade e falta de empatia, no sentido, “Não sendo comigo e com os meus, que se danem os outros”, são elementos ativos na sociedade atual (Com raríssimas exceções). Uma sociedade que não se importa com nada que esteja fora do alcance do nariz! – Somos reféns do medo, da incerteza, da mentira, do imediatismo, da falta de sensibilidade, da incoerência, autorreflexão, do ódio e do fanatismo.

Existem muitos fatores determinantes em relação a crueldade que vivemos e presenciamos, porém, cito apenas alguns mais relevantes: A “Empatia”: A falta de empatia pode ser influenciada por fatores como a educação, a cultura, as experiências pessoais e até mesmo as características genéticas. Algumas pessoas podem ter dificuldade em sentir empatia devido a distúrbios emocionais ou psicológicos, como a sociopatia ou o transtorno do espectro autista. No entanto, a falta de empatia não deve ser vista como uma justificativa para comportamentos prejudiciais.

A falta de empatia com a humanidade é uma preocupação ansiosa, pois pode levar a comportamentos prejudiciais e desumanos. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, entender seus sentimentos e necessidades, e agir de maneira compassiva. Quando uma pessoa não tem empatia, ela pode ser insensível às necessidades e sofrimentos dos outros, o que pode levar a comportamentos cruéis, discriminatórios e egoístas.

É importante que a sociedade promova a empatia e a compaixão como valores fundamentais, valorizando a importância de entender e aceitar os sentimentos e necessidades dos outros. As pessoas podem desenvolver a empatia através da educação, da experiência, da exposição a diferentes culturas e realidades, e da prática de atos de bondade e altruísmo. É preciso reconhecer que todos somos seres humanos, com nossas próprias histórias e desafios, e que é nossa responsabilidade cuidar uns dos outros e agir com compaixão e empatia.

Outro aspecto determinante e fundamental para a perfeita convivência nessa dimensão, nesse plano é o respeito. Sim, respeitar todos em diferentes posições religiosas e sociais, mas, é mais uma utopia, infelizmente. A intolerância religiosa presente e que é geradora de conflitos, é uma atitude negativa em relação a indivíduos ou grupos com base em sua religião ou crenças. Isso pode se manifestar de várias formas, incluindo reconhecimento, preconceito, hostilidade ou violência.

A intolerância religiosa é um problema global e pode ser motivada por uma variedade de fatores, incluindo conflitos políticos, sociais e culturais, crenças religiosas extremistas ou fundamentalistas, falta de compreensão ou respeito pelas diferentes religiões e influência da mídia e pode ter efeitos graves nas vidas das pessoas que são alvo dela, como limitação do acesso a serviços e oportunidades, violência física ou verbal e exclusão social.

Além disso pode levar a conflitos violentos entre grupos religiosos, criando tensão e instabilidade nas comunidades. Guerras, destruição e conflitos por ideologias e culto ao fanatismo litúrgico, não deveriam existir em tempos em que a comunicação plena existe e se faz notória.

Para combater a intolerância religiosa, é essencial aumentar a conscientização sobre o problema e promover o diálogo inter-religioso e intercultural. A educação sobre diferentes religiões e crenças pode ajudar a desenvolver uma maior compreensão e respeito pelas diferenças religiosas. As comunidades e os governos também podem trabalhar juntos para promover a inclusão social e proteger os direitos das pessoas independentemente de sua religião ou crença.

Outros fatores que infelizmente são observados nos alfarrábios da humanidade são: A autocracia e a egolatria.

A autocracia é uma forma de governo em que uma pessoa ou grupo exerce um controle absoluto sobre o poder político. É uma forma de governo oposta à democracia, em que o poder é exercido pelo povo. A autocracia pode ser caracterizada por uma falta de transparência, uma concentração de poder nas mãos de poucos, a expressão da oposição e a limitação da liberdade de expressão.

A egolatria, por sua vez, é uma forma extrema de egoísmo ou narcisismo em que uma pessoa se considera superior aos outros e tem um amor excessivo por si mesmo. A egolatria pode levar à falta de empatia, ao desrespeito pelos outros e a um comportamento arrogante.

A autocracia e a egolatria podem ser relacionadas, já que líderes autocráticos muitas vezes exibem traços de egolatria e se consideram superiores aos outros. Eles podem ter dificuldade em ouvir a opinião de outras pessoas e em considerar as necessidades e perspectivas de outros indivíduos e grupos. Isso pode levar a políticas e decisões unilaterais que beneficiam apenas o líder e seus aliados, em vez de promover o bem-estar da sociedade como um todo.

Em um ambiente político saudável, é importante que os líderes estejam abertos à opinião dos outros e considerem as necessidades e perspectivas de todos os cidadãos. Isso ajuda a promover a justiça social e a igualdade e a construir uma sociedade mais equilibrada e compassiva.

Um ambiente político saudável é aquele em que as diferenças ideológicas são respeitadas e os debates são cuidados de forma civilizada e democrática. Isso significa que todos os cidadãos têm o direito de expressar suas opiniões livremente, sem medo de represálias ou perseguições, e que as decisões são tomadas com base em concreto e no interesse comum, e não em interesses particulares.

Para que isso seja possível, é necessário que haja transparência e prestação de contas por parte dos líderes políticos e das instituições, de forma que os cidadãos possam fiscalizar suas ações e cobrar responsabilidade pelos seus atos. Além disso, é fundamental que haja uma imprensa livre e independente, capaz de informar e fiscalizar as ações do governo e dos políticos, sem medo de retaliações ou censuras.

Embora seja difícil alcançar um ambiente político totalmente saudável, sem utopias, é importante que a sociedade continue lutando por uma cultura de tolerância e respeito às diferenças, e que os governos e instituições estejam a agir com transparência e responsabilidade. É papel de cada cidadão fazer a sua parte para contribuir para um ambiente político mais saudável, seja através do exercício do voto consciente, do engajamento em movimentos sociais e políticos, ou da defesa dos direitos civis e da justiça social.

Portanto, é importante promover a honestidade, a transparência e a busca pela verdade em nossa sociedade. Os pilares da humanidade devem ser baseados em valores como a empatia, a justiça, a igualdade e o respeito mútuo, para construir uma sociedade mais justa e equitativa para todos.

Também existem iniciativas e esforços para enfrentar esses desafios e melhorar a situação de muitas pessoas no mundo. Ações de solidariedade, engajamento social e político, e avanços tecnológicos e científicos podem contribuir para a construção de um mundo mais justo e humano.

Em resumo, existem muitos fatores que podem contribuir para a percepção de que o mundo é mais cruel. No entanto, também é importante lembrar que há muitas pessoas boas no mundo e que a compaixão e a simpatia ainda existem. É importante trabalharmos juntos para criar um mundo mais justo e solidário para todos, enquanto desafios enfrentados pela sociedade atualmente, é importante manter a esperança e acreditar que é possível fazer a diferença através de ações concretas e positivas.

E creia, por mais que pareça utopia, não existe a palavra “Impossível” para Deus!


Biografia:
Professor de Ciências da Religião, Teólogo, Filósofo e Pesquisador de Ciências ocultas. Procuro a verdade e quero compartilhar meus estudos sobre o comportamento filosófico e religioso de povos e comunidades, que tem a fé, como sustentáculo de sua existência tridimensional.
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