Cá me vou às labutas
E às alegrias da liberdade
Em que de mal comigo fico
Porém não carrego maldade.
Cá me vou às brumas
E às gélidas noites do sertão,
Petrificando a alma para
Aquiescer com as dores da paixão.
Cá me vou aos saltos
E aos prantos inundando o planalto
Com as lágrimas das saudades.
Cá me vou e
Onde era campina de amor
A seiva da saudade pântano edificou.
Cá me vou às duras penas
Solitário sonhador.
04 de junho de 2008, 21h31min
Robério Pereira Barreto
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