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O VENENO HUMANO
Jonas B. Vasconcelos

O VENENO HUMANO                                                               
Certo dia, no seu sítio numa cidade do interior da Bahia, Petrônio limpava o terreno para iniciar a semeadura do jerimum, conhecido também por abobora quando sentiu uma picada na perna. A princípio pensou que era coisa sem grande importância, mas logo começou a sentir uma reação muito estranha foi verificar e percebeu tratar-se de uma picada de cobra e pela digital da mordida profunda notou ser bem venenosa e peçonhenta.
Num misto de raiva, ódio, rancor e vingança por ter atrapalhado o seu trabalho resolveu caçar a serpente e matar sem nenhuma piedade. Realizou o seu intento com total sucesso, ai se deu conta que precisava usar o soro antiofídico, o antídoto para neutralizar o veneno que agia no seu organismo e salvar a sua vida.
Foi com muita dificuldade que conseguiu entrar em casa e apesar
do corre-corre não houve tempo necessário para salvá-lo e veio a óbito. Nós humanos temos quase sempre esse tipo de reação quando somos maltratados por outa pessoa. Nosso intuito é logo a vingança para depois então cuidar do veneno que está nos destruindo e nos levando a perdição.
Se Petrônio, no fosse vingativo e apenas se importasse em tratar da picada da cobra ele não teria sucumbido, no entanto, acresceu a peçonha outro veneno a sua vingança. Querer vingar-se de seu algoz foi fatal para sua morte.
Os venenos dos animais esses têm cura, encontramos medicamentos. O veneno humano nos adoecem e nos matam. O composto químico do ódio, da mágoa, do ciúme, e do trauma da dor vão nos adoecendo e destruindo o corpo e a alma.
Desse modo, não se preocupe com a picada da cobra, cuide principalmente do "veneno" das emoções negativas que vivem dentro de você e que em breve destruirá a matéria e atrasará a evolução do espírito.
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Autor: Jonas Vasconcelos.


Biografia:
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