Biografia: Bete Bissoli
Compositora paulista premiada em vários festivais de MPB, é uma cancionista. Em geral faz melodia e letra, mas tem algumas parcerias.
Teve desde criança influência das reuniões realizadas na casa de seus pais, em São Pedro, onde rolavam chorinho, seresta, música de raiz e os sucessos da época áurea da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A música internacional também fez sua cabeça. Mais tarde, foi fisgada pela bossa nova.
Em fins de 80, foi aluna de violão do compositor e arranjador Hermelino Neder, que a incentivou a mostrar suas canções.
Participou de festivais como FAMPOP, em Avaré (primeiro lugar com o choro-canção Ela, em parceria com Ítalo Perón); Festival Nacional de MPB do Carrefour, (primeiro lugar, com Nada a Ver, de sua autoria); MPB de Rio Claro (segundo lugar com Trenzinho Lento, em parceria com Carlinhos Veronezi) e finalista do Viola de Todos os Cantos, da EPTV (afiliada Globo), em 2006, com Alma Pantaneira, parceria com Carlinhos Veronezi, e em 2007, com Sou Violeiro e Cantador, dela.
Tem músicas gravadas por Sandra Pereira, pelas duplas Lorito e Loreto, Moacyr e Sandra, Mazinho Quevedo e Soraya Ravenle.
Sua marchinha Pra Carmen, uma homenagem a Carmen Miranda, interpretada pela cantora e atriz Soraya Ravenle, foi a campeã do II Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso/Fantástico, no Rio de Janeiro. A música faz parte do CD As Melhores Marchinhas Carnavalescas do Carnaval 2007, da Som Livre.
Jornalista, Bete dedica-se também a pesquisas e criação de projetos musicais. O show Paulicéia Musicada, de sua autoria, desde 2001 vem sendo apresentado pelos cantores Moacyr e Sandra e em 2005 fez parte da Agenda Oficial das Comemorações dos 450 Anos da Cidade de São Paulo.
Em junho de 2010, Bete Bissoli participou, com outros compositores, músicos e cantores da cidade de São Pedro, SP, do show Música, Poesia e Amigos, projeto aprovado pelo Proac (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). Em 2013 esse musical foi reapresentado em cidades do interior de São Paulo.
O repertório de Bete passeia, sem preconceitos, entre o elaborado e o simples, o lírico e o contundente, o tradicional e o moderno, o nostálgico e o bem-humorado, o rural e o urbano. “Eu amo fazer música. Compor, pra mim, é respirar”, diz ela.
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