De alguns anos para cá tenho preferido as madrugadas, onde o silêncio toma conta, onde se escuta, lá de longe um cachorro latindo para o nada. Acho mais fácil pensar nas madrugadas, colocar as ideias em ordem, imaginar futuros distantes já quase impossíveis de se alcançar. Bom pelo menos é essa a mentira que eu me conto todos dias, acho que na verdade eu não consigo deitar minha cabeça no travesseiro à noite pois o silêncio da madrugada é alto demais.
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