Me desfazendo, se esvai tão devagar e dolorosamente, me destrói e constrói amanhã, todo dia é assim, sem saber para onde ir, esperando que puxes e digas que será aqui o nosso lugar.
Engano seu minha alma, estás tão gentilmente errada, você não sabe por mim e eu não sei por você, luto contra o que amo... esqueça as asas e se quiser ande ou se rasteje, porque não vai voar agora!
Não se engane a poesia deste momento não passa de inutilidade, é tão mesquinho achar que as palavras que saem daí lhe farão sufocar menos... desejo que sufoque e que morra o que já deveria não mais existir.
Não! A poesia deste momento não inunda a vida, ela busca o leito dos que dormem!
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