Moribundo e perdido na (in)maginação,
O silêncio ecoa gemidos fúnebres da alma,
Levando o corpo à contrição.
(Des) pedaçado pelo vento do devir
Que sopra labaredas fumegantes;
O cadáver nu é chamuscado pela
Indiferença da in(decisão)
Impossibilitado não reage, chora.
No relento da solidão
Queima-se em lágrimas
Como se fosse vulcão
Chorando a dor da seperação.
A maresia que cai aumenta
As chamas da (dês) ilusão.
Mórbido desejo, ou dor de separação?
26 de abril de 2008, 00h31
Robério Pereira Barreto
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