Era uma vez uma linda donzela
A cantar lindas canções de amor
No parapeito de sua janela.
Ela queria ficar noiva e se casar...
Encontrar um belo par,
Para ser feliz com ela.
Mas se por ela alguém se interessasse
E por algum motivo ela não gostasse,
Transformava-se e revelava o segredo dela.
Tinha verruga na ponta do nariz,
Seu aspecto era triste e infeliz,
Sua pele cinza e suas unhas amarelas.
Mas, um dia, ela gostou de alguém,
Como nunca havia gostado de ninguém,
Então o convidou para entrar na casa dela.
Pegou o seu caldeirão e preparou a feijoada,
Comportou-se como uma mulher apaixonada,
Mostrando, o tempo todo, como era bela...
Tudo corria muito bem, até então...
Mas o sujeito era tão guloso, tão guloso,
Que acabou caindo dentro do caldeirão.
Aí se firmou, de vez, a maldição,
A notícia correu
E ela nunca mais encontrou alguém
Para comer na sua mão.
MORAL DA ESTÓRIA:
AINDA QUE NINGUÉM QUEIRA,
UMA HORA O FEITIÇO
VIRA CONTRA A FEITICEIRA.
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Biografia: Tércio Sthal, Natural de Tupã, SP, Poeta e Escritor, MBA em Gestão de Pessoas, Cadeira de nº 28 da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, com publicações em coletâneas da Shan Editores, Autor de a Cidade das Águas Azuis e O Menino do Dedo Torto, Do Abstrato ao Adjacente, Inferências, Referências e Preferências em http://bookess.com e Lâminas e Recortes em Widbook.com
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