Quem pode, pode, Pátria mãe,
e quem tem juízo, obedece:
do Poder para as Sombras,
o direito de rezar a prece.
Quem pode, pode, mãe Pátria,
apetece a sombra do Poder:
grandes tetas a amamentar
a cada um insaciável ser.
Não são todos iguais perante a Lei,
a Lei jamais é igual para todos:
quanta coisa vã em nome de Deus,
e no da liberdade, lama e lodo.
Justificativas para a impunidade,
imunidade, toga, e tergiversações:
Poder sombrio e sombras sem poder,
apatia e anarquização das relações.
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Biografia: Tércio Sthal, Natural de Tupã, SP, Poeta e Escritor, MBA em Gestão de Pessoas, Cadeira de nº 28 da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, com publicações em coletâneas da Shan Editores, Autor de a Cidade das Águas Azuis e O Menino do Dedo Torto, Do Abstrato ao Adjacente, Inferências, Referências e Preferências em http://bookess.com e Lâminas e Recortes em Widbook.com
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