Silêncio…
Apenas eu aqui,
sem fazer barulhos para não acordá-los,
Totalmente despido dos personagens que represento,
me pergunto quem realmente sou?
Difícil conciliar as intersecções,
Mas neste momento, sou o Pai,
mesmo não tendo a verdadeira plateia,
tento a todo custo me convencer,
de que sou bom, embora as críticas não concordem.
Então, deixo o papel de filho, irmão, amigo e outros,
para me concentrar nas minhas falas, atitudes, sentimentos.
Queria poder dizer-lhe o quanto tudo isso me custa,
mas sei que sou oneroso a vocês.
Espero, que meu plantio de sementes em vossos corações,
floresça, e através das flores,
possam vislumbrar,
Do que fui forjado,
assim entenderão, a ferrugem e os trincos nas estruturas,
mas sempre estarei disposto a carregá-las nos ombros.
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