Ó consciência minha, por onde desejas que eu caminhe?
Não há devaneios, os sonhos fatigados, descansam.
Que campus onírico devo então produzir
Se não há imagens e tudo está deserto?
Se a plataforma é nula, não há quaisquer perfis...
Como posso buscar a inspiração
Se a sensibilidade dorme aleatoriamente?
A terra é movediça, nela tudo se perde, nada se transforma.
Ponho toda a imaginação à retaguarda,
Pois a impassibilidade domina o talento
E o querer tão esperado é uma esperança exótica
Em que os rastros sucumbem-se no anonimato
E a desventura é um pensamento assintomático!
DE Ivan de Oliveira Melo
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |