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Texto selecionado
FRIORENTA ALMA |
Robério Pereira Barreto |
FRIORENTA ALMA
A chuva no telhado
Em compasso ritmado
Alimenta a terra sedenta
Como fazias ao beijar-me a boca.
O vento assovia uma canção
Por entre as frestas do teto
Embalando minha agonia;
O desejo por ti aumenta
E rolo na cama fria.
Neste torpor me sinto no deserto,
Onde não há cobertor para me aquecer;
Sinto ter você por perto.
Alma e coração friorentos
Fazer de mim frágil ser
A procura de seus braços
Para me abraçar e proteger.
01 de abril de 2008, 10h48min.
Robério Pereira Barreto
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Biografia: Professor, EscritoR, Poeta, minicontista e haicaísta |
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