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Uma Vez Te Perdi
Maria

Já vaguei pelos campos de trigo, pelas pradarias, pelos vales sem fim e subi até as montanhas mais altas para te encontrar.

Cantei lindas canções para você, atravessei pontes, cursos de água. Sempre procurando você. E encontrando foi que te perdi. Acho que sou como um espantalho, que de rútilo não tem nada, e que afasta para longe de mim, até os pássaros que cantam.

Agora você pede para que lhe dê minha mão. Já dei a mão tantas vezes. Cruzei meu destino com o seu há tanto tempo.

E o que você fez? Desprezou-a, largou-a no meio da história da vida. Sem chance de remendos, sem cordas de amarras, sem laços de perdão. Disse adeus sem pestanejar.

Hoje vivo sem dengo, ouvindo o seu canto calado. Mesmo assim, por gostar pacas de você, por me importar, para você deixo a minha mão. Se seu desejo é pegá-la outra vez, está aí, estendida para você.

Eu? Comigo hoje fica a dor, o amargo e a morte que me espreita como guerreira pronta para cravar em mim as jardas do veneno que me levarão para o fim-do-mundo de mim mesma.

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