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Texto selecionado
ABELHA NO REFRIGERANTE |
Tércio Sthal |
Na aridez dos meus versos
Meu céu-lençol
Bem que poderia enxugar
Meu mar de lágrimas
Sem desbotar
Minha pele pálida.
“Vaidade das vaidades.
Tudo é vaidade!”
Abelha dos lábios de mel
Sentada na borda
Do meu copo de refrigerante...
Não pede para ficar.
Não pede para sair.
De afogadilho entra e
Bebe até não mais reagir.
Em seu traseiro tem ferrão,
Mas ela jaz ali, inerte.
Língua curta.
Pernas curtas.
Asas molhadas.
Corpo exangue.
Pelo menos desta vez
Não fui picado por ela.
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Biografia: Tércio Sthal, Natural de Tupã, SP, Poeta e Escritor, MBA em Gestão de Pessoas, Cadeira de nº 28 da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, com publicações em coletâneas da Shan Editores, Autor de a Cidade das Águas Azuis e O Menino do Dedo Torto, Do Abstrato ao Adjacente, Inferências, Referências e Preferências em http://bookess.com e Lâminas e Recortes em Widbook.com
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