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Texto selecionado
| CELESTE |
| Flora Fernweh |
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Os céus me contaram a história da vida,
aprendi que revelam seu mistério
àqueles que se deixam fascinar
e investigam, no brilho de suas estrelas
a verdade secreta do que é amar
A lua despencou com um estrondo,
tocou sua calidez na terra bruta
fundiu-se às espumas salgadas
e não voltou ao brilho celeste
antes de ver suas faces roubadas
O sol, que nasce e morre a cada dia
esconde na ausência a sua beleza,
sua falta pinta o temor escuro
de uma noite mansa que só existe
para mostrar que luz é um dia futuro
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Biografia:
Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |
| Número de vezes que este texto foi lido: 60459 |
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Publicações de número 31 até 40 de um total de 424.
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