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Amante
Solidão
Gabriel Pereira do Amaral

Amante
Amante, amante
O amante é vazio
Vai, curte o momento, expeli e pronto
Acabou
Vai embora pra casa
Deita no quarto escuro e vazio
Um eco ecoa sobre os quatro cantos do quarto
Os sons das estrelas ecoa lá fora
Vazio
Solitário
Usado
Usado por momentos de prazer
Descartado facilmente, rapidamente
De fala mansa
De tons maliciosos
De andar gingado
Corpo desgastado
Usado
Feliz, felicidade momentânea
O prazer de ter por algumas horas o que não é seu
Ninguém é de ninguém
Mas, compartilhamos momentos com alguém
Ah, esse alguém jamais será o amante
Infeliz é o amante
De uma sentença infeliz
E vagando em um jardim imprório
Sem rumo
Seco
Vazio
Morto
O amante não é amado
É usado pela paixão
Razão
E o amor? Onde estás?
O amor, não há
Nunca teve
Nunca terá
Apenas momentos de luxúria e prazer


Biografia:
AMARAL, G. P
Número de vezes que este texto foi lido: 63940


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