TORMENTA |
Flora Fernweh |
O céu veleja em águas profundas
na luz acesa do mar das memórias
surge do naufrágio em que é oriunda
buscam o afago das velhas histórias
Por que apagar a chama que inunda?
a ternura, o brilho, a vitória
no solo das belas sementes fecundas
onde o amor é a planta notória
vivo uma intensa nostalgia de dor
que incorpora a alma e consome
buscando o infinito em seu calor
a fúria das ondas traz seu esplendor
as cruéis angústias não matam a fome
de nutrir a eternidade desse amor
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Biografia: Sobre minha pessoa, pouco sei, mas posso dizer que sou aquela que na vida anda só, que faz da escrita sua amante, que desvenda as veredas mais profundas do deserto que nela existe, que transborda suas paixões do modo mais feroz, que nunca está em lugar algum, mas que jamais deixará de ser um mistério a ser desvendado pelas ventanias. |
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