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O espírito ainda anda
Caliel Alves dos Santos

Resumo:
O fantasma é um dos maiores heróis das histórias em quadrinhos, conheça um pouco mais da sua trajetória nessa resenha.

Um dos maiores super-heróis da cultura pop, sem sombra de dúvida, é O Fantasma. Foi criado pelo quadrinista e dramaturgo norte-americano Leon Harrison Gross, mais conhecido pelo pseudônimo de Lee Faulk, autor também de Mandrake, um famoso mago dos quadrinhos publicado em 1934. Nascido em 28 de abril de 1911, St. Louis, estado do Missouri. O Fantasma seria trazido a vida em fevereiro de 1936.
     O personagem Kit Walker encarnava o legado do Fantasma, o Homem que Não Podia Morrer. Um combatente do crime que passava seu manto para as futuras gerações. Iniciando o combate ao crime desde 1536, no fictício país africano de Bangalla, tendo como devotados aliados os pigmeus Bandar. Embora não tivesse poderes especiais, possuía perícias em armas e técnicas de lutas várias, astúcia ímpar e muita coragem.
     O título fez tanto sucesso que já no ano de 1943 ganhou uma minissérie de 15 episódios nos cinemas. No ano de 1996, O Fantasma ganha outra adaptação para o cinema, tendo Billy Zane no papel de Kit Walker, tendo ainda a participação de Catherine Zeta-Jones e Kirsty Swanson, que há meu ver, é uma das melhores adaptações para o cinema, embora na época teve uma recepção bem morna na crítica.
     O Fantasma apareceu até mesmo no clipe Yellow Submarine dos Beatles. Lee Falk morreu em março de 1999 com 88 anos de idade. A última história do Fantasma foi escrita ainda no hospital, quando o autor ditava o roteiro para sua esposa, Elizabeth Moxley. O icônico herói é reconhecido pela sua máscara negra, seu uniforme roxo e sua cuequinha auri-negra. O Fantasma usava pistolas, tinha o corcel Herói e o seu lobo Capeto.
     A Mythos Editora, uma casa editorial que publica obras incríveis dos quadrinhos como Tex, Zagor, e Conan de Robert E. Howard, volta a publicar O Fantasma. No formato americano, periodicidade mensal e com páginas coloridas. Sem contar com as diversas edições especiais como Crônicas do Fantasma (com 100 págs. em preto e branco, papel especial, com traços inéditos de Moore e McCoy).
     As edições que li são publicadas pela editora sueca Egmont, e foram as de volumes 1 e 2. O vol. 1 traz uma interessante história em dois capítulos. Sandal Singh, CEO das indústrias Singh e presidente de Rhódia. O Fantasma intervém, Sandal seduz o herói encapuzado quando ele está ferido e engravida. Sangue de herói e vilão se une. O atual líder dos piratas Singh, Dogai, tenta raptar a criança e acabar com o governo de Sandal.
     No volume 2, além de conter com história fechadas, possui melhores traços e roteiros. Na primeira história, um senhor idoso decide deixar sua herança para o Espírito-que-Anda, mas sua advogada vive grandes dificuldades. Na segunda, a mais interessante, pois o Fantasma aqui é um coadjuvante, dois irmãos brigam por uma herança: uma fazenda de bananas. Vemos um pouco da comunidade de Bangalla mais a fundo.
     O Fantasma é história pra qualquer época ou idade. São variados traços, períodos históricos abordados e narrativas excepcionais. É inadmissível que você passe a vida sem ler ao menos uma revista d’O Fantasma. A edição é a padrão: papel jornal, 50 págs. e capa mole. Com R$ 12,90 você leva para casa envolventes histórias contendo a vida e a obra de um herói dedicado a justiça.

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Biografia:
Caliel Alves nasceu em Araçás/BA. Desde jovem se aventurou no mundo dos quadrinhos e mangás. Adora animes e coleciona quadrinhos nacionais de autores independentes. Começou escrevendo poemas e crônicas no Ensino Médio. Já escreveu contos, noveletas, resenhas e artigos publicados em plataformas na internet e em algumas revistas literárias. Desde 2019 vem participando de várias antologias como Leyendas mexicanas (Dark Books) e Insólito (Cavalo Café). Publicou o livro de poemas Poesias crocantes em e-book na Amazon.
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