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Na Força Covarde, Atiradas Ao Chão Dos Porões;
Vieram Escravas Sofridas, Amontoadas Em Navios;
Humilhadas E Acorrentadas Aos Grilhões;
Presas A Esta “Pátria Amada, Querida, Brasil”!
Foram Horas E Horas, Por Vários Dias, Atormentadas;
No Balanço Do Mar, Tinham Que Viajar Sem Pensar Em Futuro;
Com Os Filhos Ao Lado, Judiados, Também Amedrontados;
Sem Perdão, Sem Nenhuma Ilusão, Totalmente Sem Luz, No Escuro!
A Dor Só Fazia Crescer, Em Ver Os Seus Ali Sem Entender, Condenados;
Vivendo Aquele Momento, Pesadelo Terrível, Desumano E Cruel;
Sufocados Por Tanta Injustiça, Brutalmente Arrancados E Torturados;
Em Dialéto, Abafados, Discretos Entoam Súplicas De Lamentos Aos Céus!
Tiveram Uma Linda Ideia, Na Verdade Um Plano Materno, uma doce ilusão;
Rasgando-Lhe As Roupas, Inventam E Tramam BONECAS Pra Ver A Filha Feliz;
Esta Foi A Resposta De Amor Que O Céu Enviou Como Forma De Compaixão;
E Assim Nasceu, Nesta Triste História, O Símbolo Da Resistência:
O Anjinho De Pano, A Bonequinha ‘ABAYOMI’!
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