Daiana via com desesperança
O seu futuro.
Daiana vivia numa autocobrança,
Num dia sempre escuro.
Daiana queria mudança
No seu mundo.
Daiana sentia uma insegurança
Que tornava seu olhar duro.
Olhar endurecido
Pelo mundo apresentar risco.
Olhar enfurecido
Por não enfrentar o basilisco.
Daiana sai a procura
De qual seria a sua real cura:
Álcool, dinheiro, sexo, tanto se drogava...
Nada o vazio em sua alma tirava.
Pois então, Daiana fez uma oração
Do fundo do coração
Para que Deus a ajude
E a si mesma escute.
De repente, aparece
Assim que ela termina a prece
Um Pégaso, um cavalo alado,
Que a leva a um lugar inimaginado.
Se afastando das trevas,
Daiana foi subindo para além das nuvens.
Avistou das estrelas mares, campos e selvas.
A Terra é tão pequena das suas miragens.
Daiana sentia muita gratidão
pela existência de tudo parte da União
E que ajuda no movimento
De tudo no universo inclusive de nós mesmos.
O Pégaso é capaz de elevar
A alma materialista e sofrida.
O Pégaso é capaz de sublimar
A alma depressiva e desprovida.
O Pégaso é capaz de inspirar
A alma a criar poesias.
O Pégaso é capaz de ajudar
A alma a imaginar fantasias.
Símbolo da imaginação criadora
E da elevação da alma sofredora,
O Pégaso ajuda Daiana a se ver livre
E capaz de enfrentar cada dificuldade que insiste.
Mitologizando isso, se Daiana ver Pégaso como um recurso para se destacar na batalha,
Por não entendê-lo bem, ela vai continuar vazia e vai morrer,
Mas se Daiana ver Pégaso como a fé em si mesma para acompanhar a sua jornada,
Mais exuberante ela irá transcender...
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