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Briga na Rua
Bia Nahas

Briga! Briga! Briga!
A escola grita, vibra
e formam uma rodinha para as duas garotas
que continuam agindo como loucas.

As duas loucas entretem
As pessoas que veem
A violência como diversão na certa
Como nos duelos da idade média.

Escravos colocavam armadura
Para matarem ou morrerem na luta
Que existia pelas pessoas sedentas
De um entretenimento com violência.

Puxões de cabelo, socos, tapas,
Xingamentos, mordidas, unhadas,
Para fazerem com as próprias mãos o que acha ser justiça.
A hipótese de estar enganada não evita a briga.

Assim como nos duelos da Idade Média
em que crente de que sua perspectiva estava correta,
as pessoas a sangue frio eram assassinadas
apenas por inimigas serem consideradas.

As garotas na briga de rua não percebem
O ciclo vicioso que as perseguem,
Pois violência só gera mais violência
E não resolverá entre elas a impaciência.

Em extremos,
as pessoas escondem seus lamentos
ou brigando ou se ignorando
e acham, numa grande ironia, que assim estão solucionando.

Uma das garotas estava armada
e decide dar na outra uma facada
num gesto egoísta
e que reproduz o que em Roma se fazia.

Aí, eu me pergunto: Será que evoluímos
ao vermos esse extermínio baseado num profundo egoísmo
de pessoas acharem que podem matar
por alguém demasiadamente odiar?

Será que evoluímos
ao aplaudir essa luta baseada num profundo egoísmo
de pessoas acharem que podem bater
por não conseguirem alguém compreender?

A briga pode extravasar o hostil instinto.
Por isso, tanta gente se identifica e assiste se divertindo,
mas continuará a inimizade, o desentendimento e a impaciência
entre as garotas iludidas que acham que só terá respeito com a violência.

São garotas que não sabem que o mais eficiente caminho
é um que acabe de vez com esse vicioso ciclo.
É por meio do diálogo quantas vezes for necessário
e feito de um jeito empático, indulgente, paciente e delicado.

Interagir pelo amor
É mais eficiente do que pela dor.
Dor esta que só faz temer ou odiar quem se acha nossa autoridade
E não entendê-la por não nos mostrar a sua verdade.

A violência não mostra o que podemos fazer
para tão situação se resolver.
O ódio apenas nos faz ficar nos consumindo
e cada vez mais nós e os outros destruindo.

Temos que pensar
se queremos como os gladiadores continuar
porque não procuramos outras formas de nos resolver
e assim, ficará mais fácil viver...

Como somos condicionados
(Mas não obrigados)
a achar que batendo é possível tudo resolver,
Você escolhe num desentendimento o que fazer.

Você escolhe: bater a fim de ser vencedores gladiadores
Ou treinar diálogos conciliadores
A partir da comunicação não violenta
que é outra forma de resolver qualquer problema.

O amor deve ser aos poucos mostrado e cultivado
para que futuramente seja bem praticado.
Assim, cada vez mais, deixaremos de ser gladiadores
que enfrentam seus problemas causando dores.

Bem aventurados os mansos e os pacíficos,
pois não guardam ódio em seus espíritos
já que aprenderam a transformá-lo em perdão
e em doar amor em sábias palavras próprias de um rico coração.

Um coração rico com uma fortalecedora emoção
torna possível o espírito rejeitar o instinto da agressão
porque se percebe e vê seu "inimigo" como um ser em evolução
assim como consegue ser orientado e orientá-lo numa produtiva relação.

O amor aliviará!
A paz acompanhará
qualquer ser que deseje
não mais que o ódio o envenene.

O amor purificará!
A paciência se instalará
no doce e terno olhar
daquele que realmente quiser se renovar...



Biografia:
Oi, gente! Sou a Bia. Tenho 22 anos. Moro em São Paulo capital. Estou fazendo faculdade de psicologia. Cada poema é muito especial e único, pois expresso alguma inquietação social ou pessoal. Faço encomendas de poesias. Quem quiser me conhecer, será um prazer. Mande um e-mail que eu respondo. Email para contato: nahasbeatriz@gmail.com Meu blog pessoal de poesias: www.rumoaminhamente.blogspot.com.br Twitter: @Bia__Nahas
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