Pareceria uma atitude muito infantil se no lugar de procurar uma outra alternativa para uma situação nos pusessemos na posição fetal? Aquela, na qual estávamos no útero materno, Antes do nascimento.?
Embora seja uma possibilidade, não é muito conveniente para nós adultos, ainda mais dependendo do local e das pessoas com quem estivermos. Por isso, outras opções de refúgio físico, emocional e espiritual são sempre preferíveis à opção dada anteriormente.
O fato é que todos nós já passamos e ainda passaremos por momentos nos quais o único desejo em mente é sumir, ir para um lugar deserto, procurar abrigo ou consolo, e acima de tudo, tranquilidade. Mas, e se esses apoios nos foram tirados, como é o caso de parentes e amigos que se foram? Ou estiverem distantes por vários motivos? ( Localidade, finanças, falta de tempo, oportunidade, frieza emocional, indiferença, entre outros). A pergunta que permanece é, quais são os refugios que sobram? Levando em conta fatores como, acessibilidade, tempo, localidade e oportunidade.
E sem falar no fato de que, o álcool, o cigarro, as drogas recreativas como a maconha e também o celular são mais facilmente encontrados que qualquer outro refugio sadio.?
Certa feita observando a agonia de uma pessoa próxima a mim a ideia de envolve-me de algum modo naquela situação pareceu-me absurda e causou-me repulsa, por isso preferi entreter-me no celular, poderia ser na tv também, como outras vezes. Dias depois, ao lembrar daquele episódio quis pensar na seguinte questão: Não seria esse impulso de repulsa e nojo a ideias, situações, objetos, sentimentos e pessoas desagradáveis, o primeiro motor para a busca de refúgios quando não legais, pelo menos danosos a saúde?
Principalmente sem a consciência, pelo menos parcial dos motivos dessa aversão, ou dessas ideias sentimentos e situações?
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