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LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A magia de aprender brincando, na educação infantil.
Ana Inês Ballardin Drago

Resumo:
Este artigo vem mostrar que as atividades lúdicas são ferramentas indispensáveis no desenvolvimento infantil e aprendizagem, porque para a criança não há atividade mais completa que o brincar.


LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Ana Inês Ballardin Drago
Letícia Guerra de Oliveira
Marilus da Silva Garbin

Resumo

Este artigo vem mostrar que as atividades lúdicas são ferramentas indispensáveis no desenvolvimento infantil e aprendizagem, porque para a criança não há atividade mais completa que o brincar.

A magia de aprender brincando, na educação infantil.

O brincar é vital para o desenvolvimento do corpo e da mente, através dele é possível proporcionar situações de educação integral. A aprendizagem torna-se mais interessante, aflorando o interesse em aprender e garantindo o prazer.
Desta forma observa-se a necessidade de que a ludicidade esteja sempre presente no cotidiano escolar contribuindo com o desenvolvimento infantil.
O lúdico viabiliza a construção do conhecimento de forma interessante e prazerosa, garantindo nas crianças a motivação intrínseca necessária para uma boa aprendizagem, mesmos aqueles que apresentam alguma dificuldade na aquisição do conhecimento.
Brincadeiras e jogos não só podem como devem serem utilizados como ferramentas muito importantes para o auxílio do ensino e aprendizagem bem como para que se estruturem os conceitos de interação e cooperação. O professor pode criar em sua sala de aula situações onde o aluno possa fazer indagações, permitindo-se assim construir o seu conhecimento. Ser um ser crítico, aberto às sugestões.
Metodologias que se alicerçam no “brincar”, tornam a aprendizagem mais significativa e encantadora. Paulo Freire diz: “Que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (2001, p.52).
A atividade lúdica pode contribuir de diversas formas para a aprendizagem na Educação Infantil, pois notamos a sensação de prazer que envolve as crianças em suas atividades lúdicas, que por sua vez, desenvolvem maior interação com professores e colegas.
A brincadeira e os jogos não são apenas um passatempo, são também formas de despertar na criança autoconfiança, desenvolvimento psicomotor, afetividade e são as principais formas de socialização, assim através do brincar, a criança aprende regras e limites no qual usará respeitosamente no dia a dia com os colegas.
Sabendo-se que um dos principais objetivos da escola é proporcionar a socialização, assim não devemos deixar as crianças sentadas ao redor de suas mesas, e sim incentivar os trabalhos em grupos, a troca de ideias, a cooperação que acontece durante os jogos e brincadeiras.
A brincadeira é uma rica fonte de comunicação, o jogo é uma maneira de as crianças interagirem entre si, é importante ressaltar que brincadeiras e jogos são, por si só, uma situação de aprendizagem e contribuem para o desenvolvimento da autoestima da criança. Através deles a criança reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, que através do “faz-de-conta” são reelaboradas criativamente, vislumbrando novas possibilidades e interpretações do real.
O lúdico faz parte da atividade humana e atualmente escolar, caracteriza-se por ser espontâneo, ativo e satisfatório. O lúdico acontece a partir do brinquedo, brincadeiras e jogos, pois é o momento que a criança entra no seu mundo da imaginação brincando e fantasiando, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.
Segundo Redin (2000):

A criança que joga está reinventando grande parte do saber humano. Além do valor inconteste do movimento interno e externo para os desenvolvimentos físicos, psíquicos e motor, além do tateio, que é a maneira privilegiada de contato com o mundo, a criança sadia possui a capacidade de agir sobre o mundo e os outros através da fantasia, da imaginação e do simbólico, pelos quais o mundo tem seus limites ultrapassados: a criança cria o mundo e a natureza, o forma e o transforma e, neste momento, ela se cria e se transforma (p.64).


O professor deve procurar formas para contribuir na formação de cidadãos, ao refletir em sua prática pedagógica e ao trabalhar a atividade lúdica de forma que o aluno aprenda brincado. De acordo com Freire (1996, p. 59), “Saber que deve respeito à autonomia do educando exige de mim uma prática coerente”.
Essas palavras levam-nos a refletir sobre a necessidade de uma prática pedagógica que respeite a individualidade do aluno. “Para brincar de modo efetivo, as crianças precisam de companheiros de brincadeiras, materiais, áreas, oportunidade, espaço, tempo, entre outros” (MOYLES, 2002, p. 106).
Através das brincadeiras a criança pode expressar seus sentimentos, dúvidas e alegria, descobrir as regras do jogo, as emoções, sentimentos e novos conhecimentos; e principalmente o contato com outras crianças faz com que a própria criança possa viver melhor socialmente, ou seja, a brincadeira possibilita situações imaginárias e faz com que a criança siga regras, pois cada faz de conta supõem comportamentos próprios da situação, ao brincar com um tijolo de madeira fingindo ser um carro, por exemplo, a criança se esquece do objeto e só lembra o seu significado.
O espaço lúdico colorido atrai a criança para o imaginário, no entanto cabe ao professor proporcionar jogos e brincadeiras que despertem conhecimentos.
Deste modo vemos a importância do lúdico na vida da criança, devemos estar cientes que o brincar só faz bem, que é uma forma de a criança estar em contato com a cultura, desenvolver, amadurecer e aprender ao mesmo tempo, criando e recriando o mundo ao seu redor e ao seu modo.

BIOGRAFIA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 59
FREIRE, Paulo. E o projeto popular para o Brasil. In. CALDART, R. S.; KOLLING, E. G. PAULO FREIRE: um educador do povo. 2. ed. Veranópolis, RS: PERES, 2001b. p.52.
MOYLE, J. R. (2002). Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre Artmed. p. 106.
REDIN, Euclides. O espaço e o tempo da criança: se der tempo a gente brinca. Porto Alegre: Mediação, 2000.



Biografia:
Oi.
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