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A PAZ COMO REALIDADE
Isabel C.S. Vargas

                  
                                                                                                        

                  Analisando a realidade atual, com tantos conflitos existentes no âmbito internacional, e situações de violência interna, por disputas por controle, nas zonas de alto risco em virtude do tráfico de drogas, podemos dizer que a Paz é uma utopia.
                 Na esfera internacional os conflitos acontecem por inúmeras razões, como as religiosas, por questões de aumento territorial, por domínio de regiões ricas, por diferenças históricas, por questões étnicas.
Para que a paz possa se tornar algo viável, palpável e possível de ser conquistada (sim, pois isto é fruto de conquista individual e coletiva) é necessário começar a pensar na Paz como uma construção individual. Quando cada indivíduo perceber que o coletivo é fruto do individual, que uma sociedade pacífica se constrói com indivíduos pacíficos, tolerantes, desprovidos de preconceitos e atitudes discriminatórias poderemos pensar na paz universal com mais esperança.
              A paz é fruto de exercício pessoal diário, na atitude pacífica no âmbito familiar. Não há como conceber paz com violência doméstica, maus tratos, fome, alcoolismo, falta de escolaridade.
Portanto, a paz passa também por ações governamentais, políticas públicas que proporcionem condições mínimas de uma vivência digna, com perspectiva de futuro para as novas gerações, geração de emprego para a população jovem e adulta, pela não discriminação do idoso ou do diferente, incluindo nestas diferenças, a religião, a raça, a opção sexual, o portador de necessidades especiais, o obeso, o índio, o estrangeiro. Há que ser percebido que a diferença enriquece, acrescenta e aprimora.
               Se faz importante neste aspecto a educação em Direitos Humanos, desde a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e no âmbito universitário. Deve englobar o educando, os professores e toda a comunidade escolar e a família, com ações multidisciplinares e integradas.
É importante que ações e normas de organismos internacionais sejam respeitadas.
Quando o indivíduo perceber a riqueza que existe na diferença e a possibilidade de crescimento nas relações entre estes elementos diferentes, haverá um avanço considerável. É necessário conviver e administrar as diferenças e não eliminá-las. Só assim será possível a humanidade conquistar a paz.


Biografia:
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Crônicas IGUALDADE NAS DIFERENÇAS Isabel C.S. Vargas

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