Ah, com o eu gosto do sentimento de êxtase apos ter feito sexo com meu namorado, mesmo que não tenha tido um orgasmo. Apesar de ter apenas 15 anos, não sou mais virgem, e isso é uma coisa boa, só não conta para minha mãe.
No passado, aquele momento em que o mundo a sua volta para, você está na escola, mais só consegue enxergar aqueles olhos, pretos que perfuram seu corpo e sua alma. Os lábios delicadamente rachados e cheios de vida. O cabelo levemente despenteado. E as roupas surradas e estilosas. Como eu queria o senti-lo dentro de mim, fico até zonza só de pensar nisso.
Matemática, a última aula que tive hoje, a ultima vez que vi ele. Passei no mercado naquele mesmo dia e advinha, ele estava la com seu perfeito rosto e roupas normais, porém mesmo assim chamava minha atenção. Passou pelo meu lado e disse:
- Oie ! Que bom ver você aqui !
No mesmo instante minha bochecha fica corada, minhas pernas bambas e eu começo a imaginar coisas com ele. Nosso futuro. Logo depois de alguns instantes volto a realidade e somente comprimento ele acenando com a cabeça.
Volto pra casa e ele me liga, pergunta se estou sozinha, e eu respondo que sim. Acho que hoje vai ser meu dia, o mais esperado na minha vida. Convido ele para entrar.
Não digo nada só sento no sofá, o inesquecível sofá, ele coloca a mão na minha coxa, e a brincadeira começa. Toques, por todos os lados, da televisão, do celular, do relógio, e dele acariciando-me em todas as partes.
- Não tenho camisinha, mais se quiser eu tiro na hora - Diz ele carinhosamente, beijando meu lábio inferior.
Ele introduz, mesmo sabendo que é errado, eu vou pra outro mundo, viajo por dimensões e estrelas, vejo cada constelação na minha frente, e de repente levo um tombo, fico atordoada. Acordo na cama de hospital. Sim. O pequenino nasceu, vai ser um homenzinho.
Dez segundo de prazer, somente isso, me custaram uma vida de importunices. Apesar de a criança ter os mesmo olhos que jamais esquecerei, por estão marcados em mim. A vida segue, porém não como o planejado pelos meus pais.
Quanto ao pai dele, nunca mais o vi. Somente lembro do momento em que ele me tirou tudo.
Previna-se
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