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Os Patinhos
Widralino

Quando estiver cansado
Da água não sairei
Sou patinho que se afoga
Por nadar dentro da lei

Fiz um juramento
Obedecer às ordenanças do mar
E evitar a derrapagem congénita
No mal-entendido da confiança

O mar é o governo
E suas gotas partidárias
Enquanto que nisso tudo
Sou eu o surfista

Pato da festa em casa própria
Guerrilheiro sem licença
Para em corrida com o distante
Poder alcançar o perto

Há promessas pendentes
O que faz da espera uma seca
E inexoráveis tais águas
Já trombudas e especadas na areia

Verdades salubres salpresam os ouvidos da audiência
O mar é morto mas vaivém toda hora
Sem nada cumprir
Não molhou nada até agora

As crenças pantanosas
Minhas e de outros patos
Que voam só por bocados
Está afogada na brisa da praia

Os patinhos têm fadiga
Mas estenia talvez
São máquinas de engolir mentiras
Nas bordas terrestres.


Biografia:
Sou um guardião do alheio, procuro por mim mesmo desde sempre...
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