Se combinam
De repente e de trás para frente,
Tranquilos,
Um ambiente
De eternas novidades dolorosas
De um deserto assombroso.
Afeito
Ao mérito, ou, a um título,
Desfaz-se ao acaso
No horizonte,
Um salão no corredor.
Cuidado!
É a física adestrada com urgência,
Palpitando no espaço
Invisível dos sentidos,
É aquilo que martiriza
Mil instantes, sobretudo
Flutuante, venenoso
(E amoroso) espera
Contente com que estiver à mão e nada
Perca em sua caminhada:
Perde a SUA caminhada!
Muito
Porque só a poesia é verdadeira,
Antipática viagem
Extremista a exigir coragem,
Quem ousa imaginar, ao que parece,
É a conversa dos passantes,
Sofre como uma mulher distinta
Repete melancolias, num sussurro
Milenar, agindo pelos
Paradoxos, cuidadoso inferno
Com piso quadriculado que se ganha
De presente por um tempo —
Melhor para descrever a glória
Da vida: blasfemadores são aqueles
Que o encontram e o conduzem
Para o que lhes favoreça o gosto
De mundo, a realidade inquietante
Em tal fragrância e reconhece
Através da paisagem, muitas
Distâncias de cordilheiras de agonia
Derramando-se imensas
Em si mesmas como em um espelho,
Um lado oposto ao outro
(E eu tonto)
Para que neste circuito?
Para quê nestas galés os ratos
Mordendo os homens? Um tempo de aventuras
Claramente necessário
E afinal compreendido e triste
Também, como criatura atordoada,
Exigindo não a impeça
De aprender isto que todos sabem,
Poder desacreditar que se descola
Dos fracassos, não a impeça
Como quem sente surpresa — ou pena:
Um círculo vinculado a um quadrado,
Boas-vindas para todos
E, impreciso ou não, um mar de lama.
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