Não existe!
Porque é impossível calcular uma riqueza negativa.
Pois se assim fosse possível,
O inverso seria a pobreza positiva.
Logo,
Todo patrimônio líquido é, por definição, positivo.
E por não haver termo que se lhe oponha,
Todo patrimônio é patrimônio.
Sem adjetivos.
Ora, se adjetivar significa qualificar um substantivo,
E desde que não há necessidade de adjetivar tecnicamente o patrimônio,
A conclusão é que:
Patrimônio é um conceito dispensável de ser qualificado,
E se, portanto, não carece de nenhuma qualificação.
Vale dizer,
Mutatis mutandis (!),
Não tem qualidade,
Ou seja, obviamente, vale pelo que vale!
Daí há que dizer, há menos valia?
Que o prosaico dia comum vem demonstrar
Que o objetivo do trabalho
É fornecer o menor lucro possível
Por intermédio do máximo de recursos empregados.
Porque é impossível calcular o quanto uma laranjeira fará brotar efetivamente
Em quantidade de laranjas.
Assim, toda a produção é uma mera expectativa.
E mesmo as laranjas, só serão boas,
Em certa quantidade de tempo.
Pois se assim fosse possível,
Tanto se poderia tê-las no presente quanto guardar o saldo restante para o futuro!
E este processo geraria, por certo, abundância utópica,
De forma que a laranjeira, em si,
Após ter florescido se tornaria
Rapidamente obsoleta.
Daí a necessidade de parcimônia no trabalho de produzir.
Logo,
A produção, entendida como trabalho,
É uma variável inconstante
E exigir salário constante, entendido como mais-valia absoluta,
É mera pretensão.
Fato real é que só se pode tomar de alguém o que alguém já produziu.
O que alguém não produziu não se pode tomar!
Logo, quanto menos se produzir menos se lhe será tomado.
O que leva à conclusão de que o objetivo do trabalhador
É não se tornar obsoleto:
Para tanto, todo trabalho concluído é, por definição, passível de retrabalho!
Esqueça todas as mentiras românticas:
Ao contrário do que disseram para você,
O objetivo do trabalhador é alcançar
O ócio total remunerado
E, para isso,
Quanto mais imperfeito o trabalho
E menos competente o trabalhador,
Menor será a obsolescência da sua mão de obra.
Apenas uma constante fatorial se opõe
Ao bem-estar do empregado:
O emprego!
De nada vale.
De nada vale o emprego para quem trabalha:
Pobreza é o estado natural da humanidade
Ninguém nasce senão pelado e sem nenhum bem compartilhado
Que não esteja já ao seu redor.
Com sorte, as posses familiares,
O estado de bem-estar
É uma característica aleatória do meio
Disponível ao redor para quem nasce.
E mesmo por mais que se creia consuetudinário
E grosso modo, sequer por lei comum,
Não constitui qualquer garantia de posse,
Só moral e ética deslocadas.
Pandemônio sólido incisivo!
Logo atingem
Maior número para dominar como engrenagens bonitinhas,
Correm por conta de um homem
Que as atrapalha e só cumpre direito a sua própria
Farsa,
Foi que o mordeu, prezado amigo de aprendizado, portanto,
O infeliz, ou não quase paralisado:
Desde o seu primeiro atavismo
Como derrotado
Diante de perversidades e friezas pagar-lhe-ão a semeadura
De pedras que nem lembra na iminência de um feriadão impregnado de fuligem
E o coração vazio
Que defina o ser integrante do sistema da nossa natureza
Fantasiosa de sentir, limitados em compreensão.
Como quem diz,
Ingênua e tola
Difícil formiga
Trabalha sem antes ouvir seu corpo:
Ilude-se agarrada a um mau pensamento
Insultado, só lhe restou, crônico, o fel
Que governará o ocidente
Para manter sempre ao seu lado uma mesma
Situação de mentiras libertadoras do indivíduo,
Pois em nada libertam indivíduos, torna-os muito antes escravos, cegos comprovadamente
Da bonomia perturbada;
Não há dúvida, há ali um homem muito provavelmente?
Canalha que finge muito azar como
Parâmetro e mesmo o anseio
Certo não é conhecido,
Mente, mas eu não sei por que, a mastigar o som não procura lógica, como quem participa ...
Da luz! Não a dá por entendida, quase infantilmente só finge não
Supor qual sociedade é,
Não tem fórmula mais que a perversidade
Subversiva do destino
Tomado por progressistas, a derrocada dos valores, sem discussões...
Outras.
A voz do seu sindicato não é passada é
Somente resistente e calculada,
Sempre vai ser assim, seu encanto é o sabor, não há negar, sublime e formidável,
Prefere não saber.
Dias melhores; prezado amigo, de braços cruzados apesar da multidão.
O que alguém não produziu não se pode tomar!
Só é seu que deva subestimar dessas contradições solenes,
Não confirma qual desígnio que não se abala liberalizar,
Com economia absoluta,
Deixe-a como símbolo ou mesmo opinião mecânica que convém as suas necessidades
Prossegue agora simplesmente metáfora
Duvidosa ao explicar esta condição,
O objetivo do trabalhador é alcançar
A posse de toda fantasia
Humana feita
Para ser fidedigna como
Ideia filosófica e proceder
As leis do mundo que a obscuridade industrial afirma.
Assim a vida não pode determinar ser boa
Ao bem-estar do empregado:
Sacrifícios!
Por tanto tempo
Em sua essência fiel honrando a classe ao menos:
Ideia filosófica pendida para o lado
Maior, vindo o sal da terra uma vez mais, incoercível...
Que a humanidade possa adquirir
Com sorte, as posses familiares
DOS OUTROS..., verdade enfim...
Já sabe o que significa a continuidade do ato
Absurdo do que é posto em seu bolso.
Mas tudo, contudo, se perde em sua caminhada
Feroz ao nada, por ser global, enfim,
Jamais possui qualquer solução razoável,
Só moral e ética deslocadas.
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