Sou poeta nas mãos do cantor,
Preto, branco, amarelo
Obras do mesmo pintor.
Essa estrada que hoje avança
Deixa-nos marcas e lembranças,
Que, do passado ao presente,
Enchem-nos de tristeza e bonança.
Plantemos o Homem, flor de amizade
Para excitar a existência do amor e majestade.
Queira Deus abocanhar as trevas,
Ferir-lhes os gostos do pérfido prazer,
Para dar-me o refrigero a alma
Que disfarça alegria que nada usufrui.
João Paulo Gundo, 31 de Outubro de 2017.
|