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Meus medos
André Leite

Tenho medo de ser sufocado
Suprimido em minha personalidade
De que tanto me adequo, desapareço
E viro mais um ser padronizado

Eu tenho medo se ser exposto
E assim chamado de um ser ridículo
Com tanto medo, me disfarço
E passo os dias camuflado

Eu tenho medo de ser sincero
E aos que quero, machucar
Não é leve o peso de ser honesto
É mais fácil sentir e não falar

São tantos os medos que carrego
Que de tão contraditórios se acumulam
Os meus sentimentos são antíteses
Que eu levo pelo mundo

Tenho medo de ir embora
Por um caminho não desenhado
E decepcionar àqueles que com tanto cuidado
Planejaram o meu viver

Tenho medo de matar o velho
Ansioso pelo horizonte
E depois de chuva e pedra
Nada de novo construir

Meus medos são fantasias
Fantasmas tão reais
Eu os vejo com mais clareza
Que o concreto na minha frente

Tenho medo de gritar
E com isso perder a postura, a razão e a voz
Não controlar meus pensamentos
E me tornar um ser atroz

Tenho medo de ser agressivo
E quiça, de ser violento
Com na mira os meus objetivos
Destruir por onde passo

Tenho medo de ser passivo
Uma pessoa calma e prestativa
Pois, assim, ser feito de otário
Trepado, depois esquecido


Biografia:
Caipira radicado na cidade de São Paulo. Poeta por gosto ou necessidade, ainda a definir
Número de vezes que este texto foi lido: 61636


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