A safra o sal encharca o chão.
Safa em sacas, faz do silo o cio
E do latifúndio são parecer o céu.
A cal, o pó do estio, o caos.
A sesma a dor, a sede,
O Ser a fome, agoniação.
Agoniza em vão, “paga”
A gleba cava sem-grão.
Cabra cega, a fúria mira.
Ira, nega o feito e aponta.
Cede sem “opor-se ao pão”.
Mas a conta!
O dedo acaba no cão.
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