Se queres um país onde se planta liberdade e se colhe democracia,
faça como a árvore que nem precisou que amanhecesse o dia
para espalhar suas venturas e seus frutos de doce polpa,
faça de tua casa a casa de quem a nudez não se cobre com roupa...
Se queres que os homens desviem das placas e dos buracos,
erga e faça o pórtico por onde passarão os fortes e os fracos,
assuma sua condição de lutador em ringue pleno,
se não por si, faça pelo outros, ao menos...
O que é um país senão o mapa de tuas considerações,
a plenitude do jardim repleto de flores em todas as estações,
o que é tua terra senão o pomar que alimentará na estiagem,
senão a renascença do teu renascer, tua valorosa viagem...
Se queres que te chamem pelo nome e pelo nome seja reconhecido,
salte e voe, não rasteje como em guerras fazem os pequenos soldados,
amplie a consciência da vegetação e dos homens que passam por ali,
se souberes o que significa fronteira saberá como delas escapulir...
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