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Voltei sempre para você, que já virou o meu ponto de partida e chegada do meu loop infinito que é o amor.
Nunca te vi como uma idade; como uma profissão nem como um status civil, e esse talvez tenha sido o mais errado erro que cometi. Sempre te vi como o meu amor, a pessoa que seria capaz de me tornar felizes todos os dias, por toda a eternidade, apenas com a presença ao lado da minha.
Mas as coisas não parecem bem entre nós; resolvi te esquecer da pior forma: ignorando-te. Acho que você percebeu que um dia foi o amor da minha vida, e nunca me deixa esquecer em seus gestos sugestivos que nunca será meu, tão pouco me quer como sua.
Entretanto, isso não torna menos significativas aquelas manhãs, quando você fala comigo, e apesar de estar mais distante, seu amor continua perto, e eu jamais irei chamar o meu tênis por outro nome que não seja aquele que você deu. Ah, e os começos de semana daquele ano, quando era eu e você naquelas noites que eu seria capaz de retroceder por toda a eternidade, apenas para ter a sensação boa que é estar com você. Teus sorrisos comigo continuam a possuir o mesmo brilho, mesmo efeito em meu coração e mesma beleza que sempre tiveram, do momento que te conheci naquela tarde de fevereiro até hoje. Até as dores, que surgem quando noto em seus gestos o desprezo que tens pelo o meu amor, não tento me desfazer delas porque são uma das poucas partes de ti em mim que ainda restaram.
Nos dias difíceis desejarei você para me amparar, nos felizes irei querer-te para compartilhar. Eu te amo. E o meu amor sempre voltará para ti. Será sempre você, toda a minha vida.
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