Évora - Velhas Pedras da Cidade |
Ricardo Maria Louro |
Velhas pedras da cidade
Que outrora já foi Moura
"Ruas-frades" por piedade
Que o passado não perdoa.
Velhas pedras da cidade
Que o silêncio não calou
Passe a vida ou a Idade
Porque o tempo as consagrou.
Velhas pedras da cidade
Meus cansaços de menino
Dos poemas sem vaidade
D'um Poeta sem Destino.
Velhas pedras da cidade
- cinza fria que não sente -
Não se esqueçam da saudade
No olhar de toda a gente.
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Biografia: O meu Destino é ter a vida d'um Poeta que escreve muito bem e vive muito mal!
Ricardo. |
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